quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

BIG BLOG BRASIL 11... TEMA: ROUPA... MEU TEMA: RESUMO DA HISTÓRIA DA MODA!!!

Idade Moderna...

A Idade Moderna começa com a redescoberta de valores, a recuperação da arte e da filosofia (com referências à Grécia e à Roma Antiga) e com o grande salto da indústria têxtil.
O primeiro período dessa época é o Barroco, que tinha como característica o excesso visual e o uso do preto – uma referência à austeridade e ao protestantismo.




Depois tivemos o Rococó, que era o exagero do exagero!...

Era a época de Maria Antonieta e seus vestidos mega elaborados, justos no busto e na cintura e com decotes em formato quadrado.
Usa-se muito lencinho de mão (fichu) e pregas watteau nos vestidos.



Século XII...

No início as roupas eram feitas em casa. As famílias criavam ovelhas e cultivavam o linho. Quando as cidades começaram a crescer, surgiram lojas especializadas, dirigidas por tecelões, alfaiates, remendões e outros artesões que faziam roupas. No século XII, esses artesões se organizaram em corporações chamadas guildas.



Anos 1900...

Temos que nos remeter ao início do século XX, os anos 1900. Na França essa época ficou conhecida como Belle Époque, enquanto na Inglaterra considerava-se o período Eduardiano, sobre a influência dos gostos do príncipe Eduard. A mulher dessa época deveria ser madura, fria e dominadora em seu estilo. No traje isso aparecia no busto pesado, cujo efeito era enfatizado pelos chamados espartilhos “saudáveis” – esses evitavam a pressão do abdômen – mantinham o corpo rígido e ereto na frente, levantando o busto e jogavam os quadris para trás. Assim criava-se a famosa silhueta em “S”.



Anos 30...

Após uma década de euforia, a alegria dos "anos loucos" chegou ao fim com a crise de 1929. A queda da Bolsa de Valores de Nova York provocou uma crise econômica mundial sem precedentes. Milionários ficaram pobres de um dia para o outro, bancos e empresas faliram e milhões de pessoas perderam seus empregos.
Em geral, os períodos de crises não são caracterizados por ousadias na forma de se vestir. Diferentemente dos anos 20, que havia destruído as formas femininas, os 30 redescobriram as formas do corpo da mulher através de uma elegância refinada, sem grandes ousadias.
As saias ficaram longas e os cabelos começaram a crescer. Os vestidos eram justos e retos, além de possuírem uma pequena capa ou um bolero, também bastante usado na época. Em tempos de crise, materiais mais baratos passaram a ser usados em vestidos de noite, como o algodão e a casimira.
O corte enviesado e os decotes profundos nas costas dos vestidos de noite marcaram os anos 30, que elegeram as costas femininas como o novo foco de atenção. Alguns pesquisadores acreditam que foi a evolução dos trajes de banho a grande inspiração para tais roupas decotadas.
Modelos de Chantal publicados na "Folha da Manhã", em 7 de maio de 1933 A moda dos anos 30 descobriu o esporte, a vida ao ar livre e os banhos de sol. Os mais abastados procuravam lugares à beira-mar para passar períodos de férias. Seguindo as exigências das atividades esportivas, os saiotes de praia diminuíram, as cavas aumentaram e os decotes chegaram até a cintura, assim como alguns modelos de vestidos de noite.
A mulher dessa época devia ser magra, bronzeada e esportiva, o modelo de beleza da atriz Greta Garbo. Seu visual sofisticado, com sobrancelhas e pálpebras marcadas com lápis e pó de arroz bem claro, foi também muito imitado pelas mulheres.
Aliás, o cinema foi o grande referencial de disseminação dos novos costumes. Hollywood, através de suas estrelas, como Katharine Hepburn e Marlene Dietrich, e de estilistas, como Edith Head e Gilbert Adrian, influenciaram milhares de pessoas.
Alguns modelos novos de roupas surgiram com a popularização da prática de esportes, como o short, que surgiu a partir do uso da bicicleta. Os estilistas também criaram pareôs estampados, maiôs e suéteres. Um acessório que se tornou moda nos anos 30 foram os óculos escuros. Eles eram muito usados pelos astros do cinema e da música.





Anos 40...

Em 1940, a Segunda Guerra Mundial já havia começado na Europa. A cidade de Paris, ocupada pelos alemães em junho do mesmo ano, já não contava com todos os grandes nomes da alta-costura e suas maisons. Muitos estilistas se mudaram, fecharam suas casas ou mesmo as levaram para outros países. A Alemanha ainda tentou destruir a indústria francesa de costura, levando as maisons parisienses para Berlim e Viena, mas não teve êxito. O estilista francês Lucien Lelong, então presidente da câmara sindical, teve um papel importante nesse período ao preparar um relatório defendendo a permanência das maisons no país. Durante a guerra, 92 ateliês continuaram abertos em Paris.
Apesar das regras de racionamento, impostas pelo governo, que também limitava a quantidade de tecidos que se podia comprar e utilizar na fabricação das roupas, a moda sobreviveu à guerra. A silhueta do final dos anos 30, em estilo militar, perdurou até o final dos conflitos. A mulher francesa era magra e as suas roupas e sapatos ficaram mais pesados e sérios.
A escassez de tecidos fez com que as mulheres tivessem de reformar suas roupas e utilizar materiais alternativos na época, como a viscose, o raiom e as fibras sintéticas. Mesmo depois da guerra, essas habilidades continuaram sendo muito importantes para a consumidora média que queria estar na moda, mas não tinha recursos para isso.


 Anos 50...

Dois estilos de beleza feminina marcaram os anos 50, o das ingênuas chiques, encarnado por Grace Kelly e Audrey Hepburn, que se caracterizavam pela naturalidade e jovialidade e o estilo sensual e fatal, como o das atrizes Rita Hayworth e Ava Gardner, como também o das pin-ups americanas, loiras e com seios fartos.
Entretanto, os dois grandes símbolos de beleza da década de 50 foram Marilyn Monroe e Brigitte Bardot, que eram uma mistura dos dois estilos, a devastadora combinação de ingenuidade e sensualidade.
As pioneiras das atuais top models surgiram através das lentes dos fotógrafos de moda, entre eles, Richard Avedon, Irving Penn e Willian Klein, que fotografavam para as maisons e para as revistas de moda, como a Elle e a Vogue.
Durante os anos 50, a alta-costura viveu o seu apogeu. Nomes importantes da criação de moda, como o espanhol Cristobal Balenciaga - considerado o grande mestre da alta-costura -, Hubert de Givenchy, Pierre Balmain, Chanel, Madame Grès, Nina Ricci e o próprio Christian Dior, transformaram essa época na mais glamourosa e sofisticada de todas.
A partir de 1950, uma forma de difusão da alta-costura parisiense tornou-se possível com a criação de um grupo chamado "Costureiros Associados", do qual faziam parte famosas maisons, como a de Jacques Fath, Jeanne Paquin, Robert Piguet e Jean Dessès. Esse grupo havia se unido a sete profissionais da moda de confecção para editar, cada um, sete modelos a cada estação, para que fossem distribuídos para algumas lojas selecionadas. 



 Anos 1960 - A época que mudou o mundo...

O rock and roll e Elvis Presley influenciaram muito a década de 60, usou-se os blusões de cabedal e os jeans.
Nos anos 60 os jovens predominavam no mundo, influenciados pelas ideias de liberdade começavam a opor-se à sociedade de consumo vigente.
Este período pôs fim à moda única, que passou a ter várias propostas e a forma de vestir estava cada vez mais associada ao comportamento.
As empresas criaram produtos especiais para os jovens, que, pela primeira vez, tiveram a sua própria moda. A moda era precisamente não seguir a moda, o que representava um sinal de liberdade e o grande desejo da juventude da época.
A minissaia era a peça de roupa mais utilizada. Os tecidos apresentavam muita variedade, usavam-se os estampados e as fibras sintéticas.




Anos 70...


* Estilo hippie
* Jeans e calças militares usadas com enormes bocas de sino, tachinhas, bordados e muitos brilhos
* Camurças com franjas;
* Estilo safári;
* Saias e calças de cintura baixa com cintos largos ou de penduricalhos;
* Estampas florais,
* Roupas artesanais, materiais naturais e tinturas caseiras;
* Saias longas, estampadas, estilo cigana e muita interferência de brilhos e plumas nas roupas.



Anos 80...

Os anos 80 serão eternamente lembrados como uma década onde o exagero e a ostentação foram marcas registradas. Os seriados de televisão, como Dallas, mostravam mulheres glamourosas.
O jeans alcança seu ápice, ganhando status. E os shoppings tornaram-se paraíso dos consumistas.Pode-se dizer que os anos 80 começam realmente em 1977, com o sucesso da música “disco” inspirados no filme “Saturday Night Fever”. Voltam à tona, o glamour da noite e o charme do excesso e do brilho, deixando para trás o estilo hippie dos anos 70.A juventude trouxe de volta o que já era considerado “velho”: roupas sob medida e vestidos de baile. Os anos 80 seguem o charme e a sofisticação dos anos 60, porém com um certo exagero.Nesta década, os japoneses marcaram posição no cenário internacional. Em um universo tecnológico (o Atari surgiu nessa época), a moda inspirou-se no Japão, emergente com suas novidades, e em tudo o que fosse electrónico: neons, computadores, automáticos, etc.Os anos 80 ficou tambem conhecido como a decada perdida,pois todos querem de volta um tempo que nao volta mais,e os anos 80,deixou saudades!!!



Anos 90...

Até a metade da década de 90, o exagero dos anos anteriores ainda influenciou a moda. Foram lançados, por exemplo, os jeans coloridos e as blusas segunda-pele, que colocaram a lingerie em evidência. Isso alavancou a moda íntima, que criou peças para serem vistas...
Essa é uma década marcada pela diversidade de estilos que convivem harmoniosamente. A moda seguiu cada uma dessas tendências, produzindo peças para cada tipo de consumidor e para todas as ocasiões. Entretanto, vale a pena ressaltar o Grunge, que impulsionado pelo rock, influenciou a moda e o comportamento dos adolescentes com seu estilo despojado de calças/ bermudões largos e camisas xadrez da região de Seattle, berço destes músicos.
A camisa xadrez, aliás, foi uma verdadeira coqueluche presente mesmo nos armários dos rapazes mais tradicionais, os mauricinhos.
Nesse século que viu passar guerras, modismos, ápices, quedas e crises, surgiu uma consciência de se resguardar para o futuro. A preocupação ecológica ganhou status e fez com que países e populações conscientes (como aconteceu na Alemanha) exigissem mudanças por parte dos governos e fabricantes de bens de consumo. É bem lembrada a atitude do Príncipe Charles que proibiu sua então mulher, Diana, de usar laquês para cabelo que contivessem CFC.
Na década de 90 a moda se inspira em muito do que já passou. Os desenhistas de vanguarda vem da Inglaterra e Bélgica, mas a Itália dita as tendências. É a década da Prada, Versace, Armani, Dolce e Gabanna e Gucci, entre outros. Mais comportada nas cores e modelagens, como reação às peruas da décadas passada.
Em vez de mais, menos. As saias cobrem os joelhos e as calças se tornam uma realidade. As roupas do esporte emprestam forma e utilidade. As transparências e decotes em todas as coleções tornam o busto objeto de desejo. A indústria das mamas de silicone crescem na mesma rapidez das glándulas mamárias de quem se submete ao implante. Voltam os duas-peças e maiôs inteiros.
São os grandesmestres de Paris, Londres, Milão e Nova York que são atraídos por esse novo comportamento e descobrem a nossa moda de "tabuleiro", colorida, malandra, e se curvam diante do luxo que desce o morro rumo à avenida. Brilho falso, feito de papel laminado, tinta tóxica, cola vagabunda. Mas que pulsa, arrebata e explode em inimitável criatividade.
Os anos 90 pareciam fragmentados e com múltiplas idéias de moda pulverizadas. Observava-se uma mistura de tendências num estilo retrô, que trouxe de volta elementos característicos de outros momentos, mas ao mesmo tempo surgiam estilos bastante vanguardistas.
Observava-se também uma mistura de simplicidade com extravagância e excessos. E, dessa misturava de elementos das mais diversas épocas, resultava que tudo estava em voga e a globalização parecia realmente ter invadido as passarelas. Mulheres e homens podiam usar tudo, saias curtas e longas, blusinhas e blusões, etc. As tendências pareciam ser universais e os paradoxos reinavam.
Os modismos obedeciam a um intervalo menor de tempo. Eles chegavam, estouravam e logo eram substituídos. Podemos dizer que existiam ondas e não tendências. Nessa cultura comandada pela lei da renovação acelerada e do sucesso efêmero parece que a instabilidade dos gostos reinava em toda parte.
O tempo é do agora. A novidade parecia ser a lei nos anos 90, demonstrando que a cultura do consumo entrou em cena com força total. A cultura parecia ser governada pelo mesmo eixo temporal da moda: o presente, no qual tudo parece ser fabricado para o prazer imediato e recreação do espírito. Surgiu o movimento Grunge (oriundo do rock das ruas de Seattle influenciados pela música de Pearl Jam e Nirvana) que se caracterizou por sua “antimoda”, com blusões e bermudas, de tamanhos maiores do que os normais. 


  
Um novo século: anos 2000, 2001...

A seqüência de releituras que começou no final dos anos 90 não foi interrompida. O ano 2000 e 2001 trouxeram os anos 80, com pitadas dos anos 50 para as vitrines de todo o mundo.
Sem mais décadas anteriores para buscar referências, a moda encontra-se em um beco sem saída.
A busca pelo novo é uma tendência da atualidade, e é justamente por isso que a todo o momento são realizados concursos de moda, visando descobrir novos talentos. Para criadores não poderia haver melhor oportunidade para mostrar sua capacidade.
Com um consumidor que deseja novidades, mesmo lojistas de diversos tamanhos encontram mais espaço para criar. No âmbito internacional, isso gerou um estilo brasileiro de produzir moda que cada vez mais conquista espaço no exterior.
A partir da metade da década, a moda passou a buscar referências no passado, através dos anos 50, 60 e 70.
Apesar de tantas releituras, os movimentos culturais também marcaram a época, como o grunge (inspirado no rock de Seattle), o estilo "clean" (roupas básicas, ajustadas e com pouca ornamentação) e o estilo esportivo (uso de listras e inspiração nos esportes, que trouxeram para o dia-a-dia os tecidos inteligentes).
No início do ano 2000 foi a vez da década de 80 servir como fonte de inspiração para os criadores.


  
E agora no século XXI, tudo que é decotado, ousado, sexy, luxuoso, glamuroso, com brilho, com pluma e cocriações de peças antigas para a modernidade ta namoda para nunca mais sair....
A moda vem e vai e sempre é cocriada dos anos passados desde um decote até um pequeno detalhe! Ainda bem que nasci na época certa kkk... 




Bjs meninas e espero que gostem da minha publicação!!!!!!!!!!!!!!!!

5 comentários:

  1. NOSSA SINCERAMENTE......EU AMEIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII SEU POST,CADA VEZ MELHOR HEIN!!!!! VC É UMA FORTE CANDIDATA!!!!BJUXSSSSSSS

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  2. Puxa!! qta coisa né!!!
    Eu achava aqueles vestidões lindos!! Mas, eles deviam ser péssimos pra vestir né!! rs...

    bjus e boa sorte!

    www.unhasetudo.blogspot.com

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  3. Adorei o post.
    Parabéns mesmo, muito bem escrito.

    http://ascoisinhasdagigi.blogspot.com/

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  4. Gostei muito esta necessitando dessas fotos para o meu trabalho.
    Obrigada por de dado um pouco do seu tempo pela moda...

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