segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

MITOS E VERDADES SOBRE O TEMIVEL REFRIGERANTE.....


Refrigerante e celulite possuem uma relação muito próxima. Se você quer evitar essa “inimiga” a partir de pequenas mudanças na vida, anote as dicas da Fisiotarapeuta Dermato Funcional, Milema Medeiros
Pense bem na sua alimentação e diga sinceramente se você consegue resistir ao bom e velho refrigerante? É claro que sua resposta pode ser sim, mas nesse caso você pertence à pequena faixa de 5% dos brasileiros que não ingerem o líquido.
A pesquisa, publicada na revista Carta Capital, representa o universo do consumidor brasileiro entre zero e 60 anos. Números novos, mas que não espantam. É só lembrar os últimos cafés da tarde ou almoços de domingos pra saber: feliz ou infelizmente, o alimento já faz parte de nossas vidas.
O consumo tem aumentado a cada ano, e os maiores responsáveis por isso são as crianças e os adolescentes. Cada vez mais, a geração que mistura fast food, internet, televisão e falta de tempo, abdica da alimentação natural para se render aos “industrializados”. Nessa brincadeira, o refrigerante já é até considerado por muitos, como a melhor alternativa para matar a sede.
Especialistas afirmam que há até mesmo uma explicação para que o refrigerante seja entendido pelo nosso organismo como algo muito gostoso e bom para ser digerido: algumas substâncias, como os acidulantes e os corantes chegam a gerar uma sensação de maior aceitação e melhor sabor para quem ingere o refrigerante na hora da sede.
Mas toda mudança de hábito gera conseqüência. E com a maior inserção do refrigerante no nosso organismo a história não poderia ser diferente. Além de representarem produtos não naturais, os refrigerantes também possuem altas taxas de açúcar, a vilã da barriguinha, da celulite, das cáries e da diabetes.
As conseqüências da ingestão do refrigerante no organismo de cada um são variadas e dependem de fatores como genética, predisposição e também da periodicidade e quantidade ingerida por cada um. Mas infelizmente, apesar das variações, o resultado maléfico é sempre constante.

Barriguinha x refrigerante..
 

Está constatado: refrigerante consumido em excesso engorda e pode ajudar na formação da famosa barriguinha. Pessoas que consumem o produto mais de duas vezes por semana estão predispostas ao aparecimento de mais células adiposas, que são as responsáveis pela gordura do corpo.
A Fisioterapeuta Dermato Funcional, Milema Medeiros (foto), explica que todos alardes que dizem respeito ao refrigerante e ao fato da pessoa engordar estão relacionadas às altas taxas de açúcar que eles contém. Para se ter idéia, um suco de laranja, ingerido na mesma quantidade que o refrigerante, possui praticamente a metade das calorias dele.
As altas taxas de açúcar do refrigerante, aumentam a insulina do organismo, que por sua vez acelera o processo de lipogênese. Esse processo é o responsável pela formação da gordura no corpo, logo, quanto mais refrigerante você consumir, maiores são as suas chances de engordar.
Outra questão. A formação da gordura no organismo tende sempre a aumentar, até um “ponto limite”, nunca regredindo. Ou seja, quando você engorda, você adquire novas células, ou “incha” as que já possui. Mas quando emagrece, só “murcha” as células, não as perde. É um processo injusto, diga-se de passagem, para quem acaba perdendo as contas e saindo do peso, mas é importante que se tenha isso em mente antes de sair devorando latas e latas de algum refrigerante por aí. Se você engordar pelo açúcar que está presente neles, mais difícil vai ser de voltar ao seu peso depois.
E cuidado: não confunda refrigerantes lights e diets, imaginando que com eles você se livra do açúcar e não engorda. A dica de Milema é que preferência seja dada aos lights, se a preocupação é com o peso. (leia a matéria)
O por quê? É que refrigerantes diets foram feitos para pessoas que não podem ingerir algum tipo de substância no organismo, logo, não possuem açúçar mas possuem gordura. Já os lights vêm com uma redução de 25% no açúcar e são isentos de gordura, coisa que geralmente não é muito difundida. Dica da dermato funcional: prefira os 25% dos lights e fuja da gordura, pra garantir maiores resultados na perda de peso.

O caso celulite...


Tem gente que não consegue nem ouvir falar do que é considerado por muitos como “o desafio da mulher contemporânea”. Se você se encaixa nesse perfil, passe longe das latinhas e embalagens de dois litros da tão discutida bebida: refrigerante causa celulite sim e é um dos maiores responsáveis pelo aparecimento dos tão temidos “furinhos”.
O que acontece é que, através das grandes taxas de açúcar presente na composição do refrigerante, fica inevitável impedir a compressão dos vasos sanguíneos pelas células adiposas que aumentam de tamanho ou aparecem com com a ingestão excessiva dos refrigerantes.
Essa compressão, gera uma projeção na pele que é o que geralmente chamamos de celulite, que, importante deixar claro, também sofre alterações relacionadas a fatores como circulação, genética e tipo físico.

Particularidades das colas...
 

Refrigerantes à base de cola podem ser ainda mais complexos. Todos eles são carregados do mineral fósforo, que, se consumido em excesso, diminui a absorção do cálcio pelo organismo. A deficiência do cálcio pode trazer diversos problemas, sendo que o problema mais comum é a osteoporose.
Refrigerantes que possuem cola em sua composição também aumentam a produção do ácido estomacal já comumente produzido pelo órgão. Com o aumento dessa secreção, fígado e rim ficam sobrecarregados, trabalham mais do que deveriam e provocam mudanças no metabolismo de quem exagera na cola.

domingo, 27 de fevereiro de 2011

CONHEÇA OS PRÓS E CONTRAS DA MAQUIAGEM DEFINITIVA...



Que mulher nunca sonhou em acordar como a mocinha da novela das 20h, toda linda e maquiada? Além de facilitar a vida de quem perde horas em frente ao espelho se maquiando todos os dias, a maquiagem definitiva ainda pode corrigir imperfeições e cobrir cicatrizes. 
A técnica da dermopigmentação - maquiagem permanente ou definitiva - consiste na introdução de pigmentos na pele. Mais comum no contorno dos olhos e dos lábios e na correção da sobrancelha, a técnica permite ainda corrigir cicatrizes e manchas na pele. "O profissional deve fazer o desenho no rosto com maquiagem removível antes da maquiagem permanente, para garantir um contorno harmonioso e natural", explica o dermopigmentador Newton Satil.

Apesar de receber o nome de tatuagem definitiva, a dermopigmentação precisa de retoques periódicos para manter a tonalidade desejada. "Na sobrancelha, por exemplo, o retoque pode ser feito depois de dois anos da aplicação", explica a dermopigmentadora Eunice Olivo.

Se o resultado final não for exatamente o desejado, a mulher consegue remover os pigmentos apenas com sessões de laser. No entanto, em regiões onde há pêlo, como na sobrancelha, o mesmo laser que é usado para remover os pigmentos pode também retirar os pêlos da região, como em uma depilação definitiva. Já em áreas mais claras, como na correção de manchas da pele, o pigmento usado é muito claro para ser absorvido pelo laser, que não consegue remover a tatuagem da pele.

"A mulher tem que pensar bem antes de fazer o procedimento. Se ela não gostar ou se não der certo, ela não vai encontrar a mesma facilidade quando for tirar os pigmentos da pele", comenta Solange Teixeira, dermatologista da Universidade Federal Paulista (Unifesp).

Além das dificuldades na remoção da maquiagem definitiva, há ainda a possibilidade da mulher desenvolver uma reação alérgica aos pigmentos usados durante o procedimento, ou mesmo formar quelóide durante a cicatrização. "Se a pessoa tem antecedentes alérgicos, ela já tem que tomar mais cuidado. Uma dica é 'testar' a reação alérgica fazendo um pontinho com o pigmento em outra área do corpo", explica Solange.

Vale ainda uma última dica: antes de fazer o procedimento, confira se o lugar está limpo e esterilizado e se a agulha é descartável.

Eu particularmente nao gosto, axo mtooo feio, porém nas sobrancelhas ficam perfeitos....

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Sete Pecados Capitais......................................


Os sete pecados capitais são atitudes humanas contrárias às leis divinas. Foram definidos pela Igreja Católica, no final do século VI, durante o papado de Gregório Magno.

São eles:

1. Luxúria: apego e valorização extrema aos prazeres carnais, à sensualidade e sexualidade; desrespeito aos costumes; lascívia.

2. Gula: comer somente por prazer, em quantidade superior àquela necessária para o corpo humano.

3. Avareza: apego ao dinheiro de forma exagerada, desejo de adquirir bens materiais e de acumular riquezas.

4. Ira: raiva contra alguém, vontade de vingança.

5. Soberba: manifestação de orgulho e arrogância.

6. Vaidade: preocupação excessiva com o aspecto físico para conquistar a admiração dos outros.

7. Preguiça: negligência ou falta de vontade para o trabalho ou atividades importantes.


Novos Pecados Capitais...

Em função das mudanças ocorridas na sociedade atual, o Vaticano criou, em março de 2008, um conjunto de novos pecados adaptados à era da globalização.

- Experimentos “moralmente dúbios” com células-tronco: a Igreja Católica defende a idéia de que a vida se forma no momento da formação do embrião. Portanto, condena qualquer tipo de pesquisa científica com embriões humanos e células-tronco embrionárias.

- Uso de drogas: as drogas causam dependência física e psicológica nos usuários e prejudicam o funcionamento harmonioso da família. É uma atitude contra a vida humana.

- Poluição do meio ambiente: a poluição do ar, água e solo trazem prejuízos sérios ao meio ambiente e a saúde das pessoas.

- Agravamento da injustiça social: o capitalismo criou, em muitos países, uma má distribuição de renda, deixando à margem da sociedade grande parcela da população (os excluídos sociais).

- Riqueza excessiva: o capitalismo favoreceu a concentração de renda, muitas vezes, de forma excessiva. Algumas pessoas concentram bilhões de dólares, enquanto outros, não têm se quer o que comer.

- Geração de pobreza: a pobreza e a miséria estão espalhadas pelo mundo. Cometem este pecado àqueles que contribuem para a geração destas condições sociais.

- Violações bioéticas como, por exemplo, controle de natalidade: é considerada violação bioética toda atitude que pretende evitar a geração de vida de forma natural (uso de contraceptivos, cirurgias, aborto, inseminação artificial).

 

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

WORTH E O SURGIMENTO DO DESFILE DE MODA


RESUMO ...

O artigo faz uma investigação histórica do aparecimento do Desfile de Moda na sociedade ocidental, para mostrar que a mudança para o sistema de moda, como é organizado atualmente, veio com o costureiro inglês Charles Frederick Worth em 1858, considerado o “Pai da alta costura”. Sua  importância  está ligada aos ideais da Revolução Industrial, à fragmentação e especialização da mão de obra, à criação de associações e sindicatos e à introdução da maquinaria recém inventada. Demonstra-se que Worth estabeleceu, por meio do lançamento de sucessivas coleções próprias, o fenômeno da mudança na moda e da valorização do novo, como conseqüência do consumo conspícuo -  o que perdura até os dias de hoje.

Apresentação...


A primeira idéia para a realização deste trabalho foi fazer uma investigação histórica do aparecimento do Desfile de Moda na sociedade ocidental, objeto de estudo de minha dissertação. Sua importância reside no fato de ser um elemento que agrega os conceitos da indústria e do universo da moda. A surpresa foi ter detectado a primeira forma de Desfile de Moda por volta de 1860 em Paris, durante a Revolução Industrial inglesa, atrelado a toda uma série de modificações na produção do vestuário.
A constatação deste fato serviu como alavanca para procurar entender os fatores, o contexto, as técnicas utilizadas e os atores que levaram ao aparecimento dessa nova forma de apresentação do vestuário e mesmo a formação do sistema da moda como a conhecemos atualmente.
Como embasamento teórico foi utilizado o capítulo Artesãos e Outros, do livro A formação da classe operária inglesa, constante na bibliografia indicada pela disciplina História da Técnica e da Tecnologia, o capítulo Dress as an Expression of the Pecuniary Culture (O Vestir como uma expressão da cultura pecuniária) do livro The Theory of the Leisure Class: An Economic Study of Institutions (A teoria da classe desocupada: um estudo econômico das instituições) e o livro Worth: Father of Haute Couture.
Origens da Moda
O trabalho teve como ponto de partida uma busca pela história da moda a partir de 1350 a 1500, que pudesse identificar alguma forma de Desfile de Moda. O período compreendido entre Idade Média e início da Renascença Italiana foi escolhido por ter apresentado um aumento da extravagância no vestir que já existia na Europa desde os séculos XII e XIII. O aumento das exportações do oriente durante as Cruzadas, da produção de tecidos de melhor qualidade no ocidente, da riqueza pessoal daqueles que sobreviveram à peste negra (1350 – 1400) e da riqueza de uma nova classe de comerciantes, foram fatores importantes que desencadearam uma atenção à vestimenta como forma de demonstração de poder e prestígio. Na Itália desta época, a economia era sustentada pela produção e importação de tecidos. Comerciantes e fabricantes em Florença e Veneza formavam grandes fortunas. Entretanto, mesmo ricos, não possuíam terras ou títulos de nobreza. Vislumbraram então, uma maneira de adquirir status e ganhar prestígio social. Passaram a usar roupas mais luxuosas que as da nobreza, a investir na arte privada e pública e na arquitetura. Mas o uso dos mais belos tecidos se tornara acessível a qualquer um. Aparece então o conceito de Consumo Conspícuo, que de acordo com o sociólogo americano Thorstein Veblen, determinava que uma pessoa poderia vestir um traje uma única vez, mergulhando o ocidente no universo da moda. Atrelado ao princípio de Consumo Conspícuo, o autor cita o do Ócio Conspícuo, que funcionam da mesma forma que os vários aparelhos que indicam que o usuário não tem trabalho produtivo. Desperdício Conspícuo e Ócio Conspícuo proporcionam reputação porque são evidências de força monetária; a força monetária tem reputação porque significa sucesso e força superior.
Os italianos desenvolveram uma avançada capacidade técnica para construir uma modelagem, um corte de roupa mais complexo, mais modelado ao corpo. O corte passou a ser reconhecível e poderia ser adotado ou descartado como uma “moda”.  Dessa forma, os italianos conseguiram conferir às roupas uma obsolescência planejada, tornando impossível, mesmo a um aristocrata, comprar continuamente novas roupas e o colocando assim em uma posição social rebaixada em relação aos comerciantes ricos.
Foi desse período também a publicação do primeiro livro de costumes do ocidente: Il Galateo, de Giovanno Della Casa, que propunha uma série de comportamentos que deveriam ser adotados para garantir o bom convívio social.
Entretanto os estilos de roupa “na moda” eram ditados e divulgados pela nobreza e a aristocracia. Durante o reinado de Louis XIV, outra “inovação técnica” permitiu que a França mantivesse seu posto de lançadora de moda. A corte francesa enviava bonecas em proporção ao tamanho real para outras cortes européias, vestidas com os mais recentes estilos. As damas mandavam então que suas costureiras imitassem as roupas, calçados, chapéus e acessórios das bonecas. As roupas esmeradas incluíam todos os detalhes de confecção, permitindo que as costureiras retirassem as peças para copiar. Essas bonecas eram de alabastro, madeira, porcelana, moldadas ou esculpidas.
Essa forma de propagação do estilo de vestir da França, esse “desfile de bonecas”, foi comum até o século XIX e até o final da Segunda Guerra Mundial. Em 1945, por exemplo, o Theatre De La Mode, organizado pela Chambre Syndicale de Haute Couture, enviou por todo o mundo, bonecas usando criações de estilistas parisienses com a intenção de demonstrar a supremacia e a qualidade da alta costura francesa.
Mme. Rose Bertin, Ministro da Moda, foi a primeira costureira famosa e respeitada que fazia vestidos para a extravagante rainha Maria Antonieta e para outras nobres da corte francesa e européia. Mme Bertin iniciou a alta costura, um método artesanal de construir uma única e exclusiva vestimenta com tecidos finos.
Por volta de 1804, Napoleão Bonaparte seguiu a tradição francesa de promover a economia do país por meio da moda. A Imperatriz Josephine era uma líder de estilo por ter um biotipo ideal para a moda alongada criada pelo então costureiro da corte francesa Leroy.
Entretanto até o governo de Napoleão III eram as damas da nobreza e da aristocracia que solicitavam às suas costureiras os modelos queriam usar.
A mudança para o sistema de moda como é organizado atualmente veio com o costureiro inglês Charles Frederick Worth em 1858, considerado o “Pai da alta costura”. A importância de Worth para encontrar a origem e o contexto histórico do Desfile de Moda está ligada aos ideais da Revolução Industrial, à fragmentação e especialização da mão de obra, à criação de associações e sindicatos e à introdução da maquinaria recém inventada. Dessa forma é importante perceber que o aparecimento do Desfile de Moda acontece para reafirmar o status e o poder da nova organização da moda.

Contexto da Indústria Têxtil na Inglaterra do Século XIX...

De acordo com o texto Artesãos e Outros, em 1830, como a indústria estava distribuída pelo interior, o empregado industrial trabalhava em pequenas oficinas ou em casa.
Os artífices rurais consideravam-se superiores aos trabalhadores urbanos. Era o caso dos tecelões e tecedores de meia. Neste período as tradições dos ofícios eram associadas a noções de preço adequado e salário justo. Especificamente no caso das indústrias têxteis, os empregados eram externos e os salários eram determinados pelo prestígio social e pelo costume ao invés da oferta e procura de serviço.
Essa relação estabeleceu, nas décadas de 1840 e 1850, uma distinção intelectual e moral entre o artesão e o trabalhador, uma espécie de aristocracia entre os artesãos, diferenciado-os entre qualificados, que começavam a se organizar em sindicatos e não qualificados. Em Londres as “... atividades ligadas à produção de artigos de luxo...” eram mais valorizadas que as outras atividades (THOMPSON, 1998, p. 76). Essas especialidades de luxo eram denominadas dignas e os setores considerados inferiores (mobília comum, bugigangas, roupas prontas, etc) eram denominados de indignos.
O salário dos trabalhadores sindicalizados era regulado pelo costume e pela pressão dos sindicatos e o dos trabalhadores não associados eram determinados pela competição. Os aumentos também eram regulados de acordo com a força de cada sindicato. Nesse período, citado anteriormente, foi fundando o primeiro sindicato regulador da atividade de alta costura. 
De fato, o texto explica que em 1850 e 1860 uma nova elite se formava a partir das novas especialidades que apareciam com as inovações tecnológicas da maquinaria e da manufatura. Aos poucos os antigos mestres artesãos foram perdendo espaço para trabalhadores menos qualificados ou treinados para lidar exclusivamente com os novos equipamentos.
Em algumas atividades esse novo artesão treinado começou a trabalhar em oficinas e fábricas que requeriam um alto grau de especialização. Na indústria têxtil, os velhos ofícios domésticos foram desaparecendo e o trabalho de costureiras e alfaiates foi aos poucos, sendo substituído pela atividade de novos profissionais que aplicavam os novos conhecimentos na indústria do vestuário, conforme será mostrado mais adiante.
Empresários da França, Rússia, Alemanha e América procuravam na Inglaterra trabalhadores qualificados e o governo inglês proibiu a saída de trabalhadores especializados do país para proteger a indústria britânica. È interessante verificar que o ator principal da transformação do universo da moda no século XIX, Charles Worth, emigrou para a França exatamente neste período.
O texto analisa de maneira interessante a diferenciação entre os alfaiates de especialidades dignas, os flint (pedra) e os de atividades indignas, os dung (esterco). Os alfaiates organizaram um sindicato modelo, com grande força de persuasão e controle sobre os empregos. Eles mantinham espécies de agências de empregos para garantir a posição de sua classe.  As oficinas só aceitavam trabalhadores associados, o que favorecia os profissionais de Londres que tinham uma remuneração muito maior do que a recebida pela maioria dos trabalhadores da metrópole.
Entretanto o crescimento de trabalhadores indignos, não afiliados, causou a contratação destes por salários mais baixos que os dos alfaiates sindicalizados. A confecção de vestidos, ofício considerado pesado, era desempenhada por costureiras, imigrantes do campo ou de pequenas cidades, em oficinas contratadas por grandes estabelecimentos. Nas aldeias têxteis os tecelões faziam trabalhos eventuais para pequenas fábricas.
Os “cavaleiros da agulha” (THOMPSON, 1998,  p. 99) como eram denominados, foram poderosos até a década de 1830 quando se tornou impossível conter o avanço do comércio de roupas prontas e baratas.

Charles Worth...

Considerando esse contexto de transformações é interessante estabelecer de que forma isso influenciou a formação de um novo sistema de moda e questionar os motivos pelos quais Charles Worth mudou-se para Paris, vislumbrando ali a possibilidade de desenvolver uma moda sazonal e ditatorial, regulada pelas inovações tecnológicas. 
Nasceu em 1826, em Bourne, Lincolnshire, Inglaterra. Foi aprendiz na fábrica de drapeados Swan & Edgar e vendedor assistente na loja de sedas Lewis & Allenby. Em 1846 mudou-se para Paris, o centro da moda, para trabalhar na Gagelin & Opigez, conhecida pelos seus xales de seda. Ali, Worth começou a criar vestidos simples para sua esposa Marie Vernet, a modelo da loja. Os clientes se interessavam pelos modelos diferentes que Marie vestia, o que permitiu a Worth abrir um departamento para atendê-las.
Os anos de 1852 a 1870 são considerados de extravagância e vulgaridade da moda francesa. A sociedade parisiense estava ávida para demonstrar sua recente riqueza e Worth soube oferecer aos consumidores franceses o que outros costureiros locais não podiam.
De acordo com Veblen a regra do Consumo Conspícuo de bens encontra expressão no vestir e tem relação com reputação monetária. Despender gastos com o vestir tem a vantagem sobre outros métodos, pois a vestimenta está sempre em evidência e demonstra a riqueza aos observadores numa primeira olhada. Worth entendeu que a maior parte das despesas em qualquer tipo de vestimenta servem mais para criar uma aparência respeitável, do que para estar protegido. As pessoas relegavam para um segundo plano as necessidades diárias para consumir desnecessariamente.
Em 1855, Worth ganhou o primeiro prêmio na Exposição de Paris, com um vestido criado para uma dama da corte de Eugenie. Mas seu sucesso veio ao desenhar um vestido para a Princesa Metternich, esposa do embaixador da Áustria em Paris, usar em um baile em Tuilleries. A imperatriz Eugenie reparou no vestido e se tornou cliente de Worth, solidificando sua reputação.
Até Worth as roupas das damas eram produzidas por numerosas costureiras que não criavam ou inventavam novos estilos, mas construíam artesanalmente as roupas de acordo com as especificações da cliente, usando tecidos que elas mesmas traziam. Os vestidos eram escolhidos por ilustrações, revistas ou bonecas de moda. Assim a responsabilidade por estar “na moda”, recaia sobre a cliente. Foi este aspecto da moda que Worth revolucionou.
Em 1858, Worth inaugura com um sócio, Otto Bobergh, a Maison "Worth & Bobergh", na 7 Rue de La Paix, com 20 funcionários. O negócio prosperou e por volta de 1871 ele tinha 1200 funcionários.
A inovação técnica que Worth aplicava no uso de detalhes, tecidos fabulosos, cores, enfeites provinham de um conhecimento de engenharia e geometria, necessários para produzir formas especiais e únicas. Worth considerava o vestido um objeto tridimensional a ser construído e estudou os principais movimentos do corpo para criar cortes que proporcionassem a máxima elegância. Criou corpetes bem ajustados que se encaixavam nas saias cortadas no viés ou retas.
Outra inovação técnica foi a introdução em seu atelier de uma linha de produção em série que criava partes padronizadas e intercambiáveis dos vestidos. Mangas diferentes podiam caber em inúmeros corpetes, que por sua vez, combinavam com várias formas de saias. Em 1860 adotou os moldes de papel e a figura da modelista, funcionária treinada exclusivamente para a criação e confecção dos moldes. Worth empregava a máquina de costura para tudo a não ser para os serviços mais delicados e era receptivo às invenções da maquinaria que podiam duplicar e em alguns casos ultrapassar em rapidez e qualidade os trabalhos de aplicação de enfeites e adornos, por tradição realizados manualmente. Esse processo de produção passou a considerar as peças de roupa de maneira fragmentada, o que permitiu ao atelier resultados mais rápidos, economia de tecido e qualidade no acabamento.
Charles Worth aplicou os princípios e a tecnologia da Revolução Industrial à confecção de vestidos de luxo e foi por conseqüência responsável pela transformação de uma série de pequenas alterações na própria indústria de moda do período.
Quando a maquinaria recém criada não funcionava, ele patrocinava imitações que poderiam ser utilizadas posteriormente nas fábricas, se tornando uma ponte importante entre os artesãos e o sistema fabril. 
A produção da Maison Worth era de aproximadamente 6.000 a 7.000 vestidos e 4.000 roupas anualmente, atendendo toda a Europa e os Estados Unidos. Era um volume de mercado que os concorrentes, ainda estruturados sobre um sistema artesanal de confecção, não podiam alcançar.
De Lyon, Worth comprava tecidos de seda de grande complexidade e sofisticação, feitos em grandes teares semi-automáticos. Usava os tecidos mais lindos que se pudesse obter. Os moinhos de Lyon enviavam amostras dos últimos padrões para a aprovação de Worth. Método semelhante ao que as tecelagens atuais utilizam para divulgar sua mais recente produção entre os estilistas.
A Maison Worth floresceu durante o segundo império na França e na atmosfera opulenta dos anos de ouro dos Estados Unidos. De acordo com Emile Zola, podemos considerar Worth, um homem de uma época em que "os ventos são favoráveis à ciência e os artistas são compelidos a devotar–se aos estudos de eventos e fatos”. O joalheiro François Cartier, resumia da seguinte maneira sua filosofia de vida e a de Worth: "we live by and for luxury, therefore all the questions we ask ourselves are superfluous, we must assume our roles and that is all!" (vivemos pela e para a luxúria, portanto todas as questões que nos fazemos são supérfluas, devemos assumir nossos papéis e isso é tudo).
O New York Times definiu Charles Worth como "one of the most powerful personages of our epoch" (um dos mais poderosos personagens de nossa época), palavras fortes para um costureiro.

Inovações Técnicas de Worth...

Em 1858 Worth criou sua própria coleção de vestidos. Reuniu as clientes mais importantes, pertencentes à nobreza e à aristocracia francesa e mostrou as roupas em modelos vivas, mulheres da sociedade que aceitaram desfilar para Worth por status. Nascia o Desfile de Moda.
As roupas de Worth vinham com a etiqueta da Maison, como um símbolo, um certificado de autenticidade, identidade, qualidade, reputação e status. Era a primeira vez que um costureiro se identificava em uma roupa por meio de uma etiqueta interna; a idéia fez grande sucesso com a Imperatriz Eugenie e suas criações se tornaram o furor das décadas de 1860 e 1870. Seus contemporâneos se referiam ao 2º Império como a Época de Worth ("L'epoque de Worth"). 
Worth inventou a crinolina, que consumia em média 9,14 m de seda, de tamanho comum e 27,42 m ou mais para uma elaborada.
Por meio de seus contatos nos moinhos de seda em Lyon, Worth obtinha tecidos exclusivos para seu consumo e aumentava a qualidade do material tradicional. O vestido imenso de crinolina se tornou popular com a Princesa Eugénie, que em 1868 ordenou a confecção de 250 vestidos com crinolina para usar em cerimônias em torno da inauguração do Canal de Suez. A construção de uma crinolina era um exemplo de engenharia, pela complexidade na montagem e na adaptação ao corpo feminino.
Aboliu o uso do casquete que cobria rosto das mulheres, criou vestidos na altura do tornozelo para o verão de 1860, facilitando o andar e em 1867 apresentou uma versão modificada da crinolina: o vestido princesa, achatado na frente e armado em uma grande cauda atrás. Por volta 1868-9, as clientes estavam acostumadas com uma silhueta estreita e a crinolina foi retirada definitivamente.
A indústria têxtil francesa de seda havia expandido os negócios, graças aos tecidos luxuosos que em camadas cobriam a crinolina. Mas a retirada da estrutura não afetou a produção, visto que o vestido princesa utilizava uma outra armação que também precisaria da seda, a anquinha e a cauda.
Worth incentivava o uso do corset, que valorizava suas saias com crinolina. De acordo com Veblen, o corset (espartilho) era substancialmente uma mutilação, usado com o propósito de diminuir a vitalidade da mulher e lhe dificultar movimentos mais amplos ou ágeis. Ele debilita a pessoa, mas essa perda é ofuscada pela reputação que vem com o fato de ser extremamente caro. 

Características da Sociedade Vitoriana...
 

O período vitoriano caracterizou-se pela presença do consumo conspícuo, o que garantiu à alta costura um grande desenvolvimento.
Em Theory of the leisure class, Thorstein Veblen chamou a necessidade de demonstrar a riqueza uma maneira de criar uma reputação. Não havia constrangimento em ser rico. Mrs. William K. Vanderbilt não era considerada membro da sociedade de Nova Iorque até 1883, quando ofereceu o baile mais luxuoso da cidade, marcando a finalização de sua mansão.
O entendimento da importância das roupas para as mulheres com aspirações sociais neste período é vital para compreender o papel desempenhado por Worth.
No mesmo livro, o autor comenta que a vestimenta feminina é mais característica que a masculina no sentido de mostrar afastamento do trabalho produtivo. Para a mulher, quanto mais elegantes os casquetes, mais lustrosos e altos os saltos dos calçados, mais justa a saia, impedindo passos mais largos e mais longos fossem os cabelos, mais incapacitada a mulher se tornava para a realização de qualquer tarefa útil, de esforço mínimo. O desconforto ou incapacidade física voluntária das mulheres era praticado para o bem de alguém com quem ela mantinha uma relação de dependência econômica, de servidão. A característica de incapacidade de realizar trabalho, presente na vestimenta feminina, confirmava o status econômico das mulheres no passado (e no presente). O status feminino, sob a ótica do Ócio Conspícuo e do Consumo Vicário reforçava sua função de consumir por transferência, pelo chefe da casa. Como será citado mais adiante, sacrifícios deveriam ser feitos para a montagem de um guarda-roupa feminino, para causar a impressão ao observador de que essa mulher não trabalha, não realiza esforço e vive de atividades de lazer. Sua esfera era doméstica pela organização de um sistema de sociedade patriarcal, que colocava em evidência essas habilidades. No esquema ideal na vida das altas classes a atenção ao Consumo Conspícuo deve ser função da mulher.  A mulher era a propriedade do homem. Sem poder sobre si mesma, seus gastos e lazer serviriam de valorização de seu chefe. Assim quanto mais cara e improdutiva fosse a dona de casa, mais crédito e respeito teria sua família e seu esposo.
O salto alto, a saia, o casquete, o corset evidenciavam o efeito que o esquema moderno civilizado tinha na vida feminina, ainda economicamente dependente do homem.
Para conseguir um casamento de sucesso para as filhas, mães ambiciosas criavam planos cuidadosos. Vestidos de gazes frágeis decorados com flores e laços feitos para jovens ricas que deveriam ser usados apenas uma noite. Flores de seda, tules e enfeites pregueados enfatizavam a inocência das jovens e sua disponibilidade para o mercado do casamento. O guarda roupa de uma pretendente deveria conter vestidos de festa, vestido de visita, vestidos de jantar, de noite, para a ópera e o mais extravagante e importante de todos, os vestidos de baile. Os bailes eram um veículo para ostentação ilimitada, por isso eram populares.

O Valor da Maison Worth...


A Maison de Worth era um lugar de encontro popular para as mulheres “da moda”. A Harper's Bazar descreveu um encontro na Maison Worth afirmando que ele as chamava, as inspecionava e as glorificava ou condenava por sua vestimenta. Ali Worth era majestade, nobre como suas clientes. Ele podia escolher a quem vestir. Da Imperatriz Eugenie à atrizes, cortezãs e cocotas como Cora Pearl, uma de suas “propagandas”, que pode ser vista em muitas fotos usando as crinolinas de Worth.
Seus clientes favoritos, durante o império pertenciam à corte Tuilleries e nos anos da república Worth preferia atender as americanas. O fato de ser estrangeiro em Paris ajudou seu sucesso, visto que não pertencia a nenhuma classe, permitindo lidar com nobres ou esposas de empresários americanos. Worth conseguiu entender os desejos de mulheres das classes altas em uma época em que, como já citado anteriormente, elas tinham pouco com o que se ocupar, além de roupas e as ocasiões sociais adequadas para vesti-las.
Em 1870 o Império caiu, Eugénie fugiu para o exílio na Inglaterra e seu sócio, Otto Bobergh retornou para a Suécia. Em 1871 a Maison reabriu somente com o nome Worth. As clientes nobres haviam fugido e esse espaço começava a ser preenchido pelas clientes estrangeiras, especialmente as americanas.
Era um tempo de crescimento econômico nos Estados Unidos. Impérios privados começavam a ser construídos e seus donos ansiavam por expressar sua riqueza de maneira grandiosa. A realeza e a nobreza da Europa aguçava os sonhos de grandeza dos novos ricos americanos, visto que a “nobreza” americana era formada por barões da borracha, príncipes do comércio e reis do cobre. Os corretores de imóveis dos Estados Unidos recebiam a missão de encontrar palacetes italianos, os engenheiros deveriam construir castelos em New York e Newport. Galerias particulares eram montadas e as esposas deveriam preencher seus dias planejando grandes residências, festas esplêndidas e arranjando pretendentes para suas filhas. De duas a três vezes ao ano essas damas viajavam a Paris para atualizarem o guarda – roupa para a próxima estação. A mulher americana era acusada de extravagância por comprar grande número de vestidos caros em Paris. Algumas americanas pediam réplicas dos vestidos feitos para as nobres européias.
Havia dois preços nas muitas maisons, inclusive na de Worth, um para as americanas e outro para as clientes de outras nacionalidades. Os preços exorbitantes de Worth tinham pouco a ver com o valor do material que fora gasto na confecção, mas sim com a aura e o simbolismo que a figura dele criara. Um vestido de baile de Worth poderia custar mais de U$ 10.000,00. Mesmo assim, os preços inflacionados de Paris para as americanas, eram mais baixos que os de Nova Iorque e os vestidos eram muito mais chiques. Sessões com o costureiro em Paris eram mais agradáveis, pois nos Estados Unidos as damas deveriam ir à costureira ao invés desta atender as clientes nas residências. As costureiras não trabalhavam no mesmo ritmo que as maisons, muito menos que a Maison Worth, além disso, as costureiras copiavam modelos e não criavam. As modistas americanas importavam os modelos de Worth e os copiava para as mulheres que desejavam as criações do estilista, mas não podiam pagar uma viagem à Paris a cada estação.
A coleção era preparada em Paris e enviada em poucas semanas para a América. A chegada de novas roupas era prioridade sobre tudo. Muitos eram enviados por Worth, que possuía tecnologia para criar, produzir e enviar rapidamente suas peças para suas clientes americanas.
O valor comercial dos bens de vestuário de Worth era baseado no que Veblen considera uma maior valorização da moda. O ato de vestir considera mais a reputação proporcionada pelos bens do que o trabalho dispensado à confecção dos trajes. De acordo com autor, a regra do Consumo Conspícuo gasto em vestuário moldava os padrões de gosto e decência. O motivo pelo qual o usuário gastava de forma notável ocorria pela necessidade de conformismo e de viver em um patamar de gosto e reputação adequados. A exigência ao gasto era valorizada de tal forma nos hábitos da época que qualquer outro tipo de moda se tornava instintivamente odiosa. O barato não tinha valor. "A cheap coat makes a cheap man" .(um casaco barato faz um homem barato). As roupas eram consideradas belas ou úteis de acordo com o preço e Worth compreendeu este valor “mágico” das roupas.
A falsificação perde o valor estético porque perde valor monetário, como era o caso das roupas que as modistas americanas copiavam. A função da roupa ou a capacidade de pagar por ela mostra que o usuário consome bens de valor em excesso mais do que consome o que lhe traz conforto físico. Consumo Conspícuo de bens é efetivo e gratificante, demonstra sucesso monetário e conseqüentemente valor social.
Demonstra também que o usuário pode consumir livremente, sem a necessidade de trabalhar para isso. Nesse período a roupa não apenas deveria ser cara, como também deixar claro que o usuário não era produtivo, não trabalhava habitualmente. Nenhuma vestimenta era elegante ou decente se demonstrasse o efeito do trabalho manual por parte do usuário. O efeito de limpeza e brilho das roupas se devia à sua capacidade de sugerir lazer, ausência de contato pessoal com o processo industrial de qualquer tipo. Muito do charme do calçado de couro, do linho, da cartola e da bengala, que garantia a elegância do cavalheiro, vem do fato de eles indicarem que o usuário não podia, quando tão alinhado, desempenhar alguma atividade manual. Nesse período, portanto as roupas eram (e ainda são) símbolo do lazer. O usuário era capaz de esbanjar, mas o fazia sem produzir.

Worth na Literatura...


Worth é citado por diversos escritores de sua época. No romance Idade da Inocência (The Age Of Innocence) Edith Wharton descreveu uma personagem que comprava 12 vestidos por ano de Worth: dois de veludo, dois de cetim, dois de seda e o restante em popeline e cashmere. Emille Zola, em La Curee, disfarça Worth no personagem de Mr. Worms. Em Transplanted Rose, de Mrs. Sherwood, 1882, há a descrição de uma garota de uma cidade do meio oeste americano que foi à sua primeira festa em Nova Iorque em um vestido de um brocado resplandecente, confeccionado por uma costureira local, mais apropriado para uma “perua” do que para uma debutante. Após algumas orientações de suas tias nova-iorquinas, a jovem conquistou um Lorde Inglês e um enxoval de Worth. Refletindo, Rose diz para uma amiga que as roupas têm muito a ver com a felicidade de alguém.

Conclusão: o Declínio...

Por volta de 1900 o império de Worth perdia a força. Jean Worth, filho caçula mantinha a clientela fiel, mas a proeminência da Maison foi sacudida pelo novo estilo desestruturado do estilista Jean Poiret, ex-funcionário de Worth. Os anos de ouro terminaram, havia menos bailes e a extravagância e otimismo anteriores estavam ofuscados pela sombra da guerra. A participação da mulher na Primeira Guerra Mundial acelerou a aceitação da roupa funcional, ela não queria voltar à formalidade restritiva no vestir da sociedade do período anterior.
Por meio desta breve pesquisa, conseguiu-se demonstrar que Worth estabeleceu, por meio do lançamento de sucessivas coleções próprias, o fenômeno da mudança na moda, que se tornou seu requisito imperativo. O fenômeno da mudança, da valorização do novo, como conseqüência do consumo conspícuo, levou á valorização dos Desfiles de Moda que perdura até os dias de hoje.
A norma de Consumo Conspícuo influencia a mudança da moda para que exista o pré-requisito de desperdício. Se cada roupa serve por um curto período de tempo e se nada da ultima estação pode ser reaproveitado, isso aumenta o consumo de roupas.
Cada inovação de Worth era (assim como é para os estilistas atualmente) um esforço para exibir o senso de forma e cor mais aceitáveis. Os estilos mutantes procuravam por algo que comprometeria as pessoas em um senso estético; mas a gama para a inovação era (e ainda é) limitada. Conseguir um padrão de reputação requeria que a roupa demonstrasse Desperdício Conspícuo, mas este princípio deveria ser fútil.
Assim as inovações no vestir, acrescentam, retiram ou alternam detalhes, raramente fugindo da simulação de algum uso ostensivo. O uso ostensivo dos detalhes da moda em uma roupa é um “faz de conta”, chamam a atenção por sua futilidade substancial, se tornam insustentáveis e depois procuram refúgio em um estilo novo. Mas esse novo estilo deve estar em conformidade com o requisito de reputação e futilidade. Um novo estilo surge nos Desfiles de Moda e se mantém por uma estação. Enquanto é novidade, é considerado atraente e belo. O consumidor se sente aliviado destes serem diferentes dos anteriores. Qualquer coisa será aceita como novidade até que sua garantia de reputação seja transferida para uma nova estrutura, servindo ao mesmo propósito geral. Porém, nada da moda resiste ao teste do tempo.




terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

TOXINA BUTOLINICA MAIS CONHECIDA COMO....... BUTOX!.



As marcas de expressão aparecem na face, na forma de sulcos ou rugas. São provocadas pela ação dos músculos de expressão. O uso destes músculos varia de uma pessoa para outra. Algumas pessoas usam muito mais e outras pessoas menos. O que acontece ao longo do tempo é que o músculo sendo contraído repetidas vezes fica hipertrofiado e com a tonicidade aumentada ( Tônus é o grau de contração que permanece mesmo no músculo em repouso ). Tudo acontece como se o músculo da expressão houvesse sido submetido à um programa de musculação. Esta hipertrofia forma sulcos e rugas que aparecem de forma muito marcada no momento da expressão e permanece, um pouco menos marcado, mesmo quando não se está contraindo o músculo. Esses sulcos e rugas permanecem justamente pelo efeito da hipertrofia e do tônus musculares.
Com o passar do tempo, e com a instalação do processo de envelhecimento,  a pele se quebra e as rugas ficam mais acentuadas e marcadas. A ação da luz solar, provocando o fotoenvelhecimento, tira a elasticidade  e todo esse processo se acentua dando um aspecto envelhecido na pele do rosto.
A Toxina Botulínica (BOTOX ® )que é uma substância produzida pela bactéria Clostridium Botulinum ,tem uma potente ação, mas usado em pequenas doses, não faz nenhum mal, e  pode melhorar os aspectos de envelhecimento facial. A dose usada para fins estéticos é de 25 a 50 unidades e a que faz mal ao ser humano é de 3000 unidades. A pequena quantidade usada com fins estéticos obtém os efeitos sem perigos para a saúde.

            O BOTOX ® é usado para corrigir as rugas de expressão. As rugas da testa, o sulco entre as sobrancelhas e os famosos "pés de galinha" podem ser beneficiados com o método. Outras áreas também podem ser tratadas. O Lifting com BOTOX ® , é uma técnica que eleva o canto das sobrancelhas  e abre a os olhos, com um efeito muito interessante. A técnica consiste em injetar a substância no músculo cuja hipertrofia e tônus provoca o aparecimento das rugas. Assim se obtém uma paralisia temporária ( obviamente, de músculos desnecessários) , com o desaparecimento das rugas mais leves e atenuação das mais profundas.
O BOTOX ® realizado com eficiência, trás um grande resultado. Estes resultados são os responsáveis pela explosão em seu uso. O paciente e o seu círculo de relacionamento familiar e de amizade percebem a melhora, mas esta melhora deve ser natural, e é desejável que não se perceba com facilidade que o BOTOX ® foi aplicado. As pessoas dizem que o paciente está bem, com aspecto descansado e com melhor aparência, O exagero do uso do BOTOX ® apresenta resultados pouco naturais, que não devem ser o objetivo do tratamento. Na Clínica Naturale, preferimos o BOTOX ® para o pé de galinha, para as rugas da testa e para atenuação das rugas da glabela. Deixamos rugas e sulcos de outras localizações para outras técnicas, e assim mantemos os resultados naturais.
A duração dos efeitos é de 6 meses, e depois desaparece. O que acontece é que o músculo, em repouso forçado pelo BOTOX ® , fica um pouco mais fraco , e mesmo quando a ação de contração volta, leva algum tempo para existir o efeito de musculação com hipertrofia e volta do tônus muscular de antes do tratamento .
A aplicação do BOTOX ® pode ser então repetida. O movimento muscular volta um pouco antes, ao redor do quarto e quinto mês, mas as rugas só retornam em torno de 6 meses, que é quando o BOTOX ® deve ser reaplicado. O retorno do movimento, não significa que o BOTOX ® deva ser reaplicado imediatamente, porque o músculo causador das rugas ainda está fraco e só deve ser tratado quando recupera o tônus normal, o que ocorre  ao redor de 5 a 6 meses , nas primeiras aplicações e ao redor de 6 a 8 meses , em pacientes que fazem o tratamento regularmente.
Com a falta de função temporária do músculo, o hábito condicionado que forma rugas de expressão diminui , e com este descondicionamento ,a velocidade de aparecimento de novas rugas é menor. Então mesmo parando o uso, permanece um efeito benéfico por um certo tempo.            Mas com as aplicações repetidas, no tempo certo, 6 meses, existe uma tendência à haver um efeito cada vez mais prolongado.
Algumas pessoas no entanto podem apresentar um efeito vacina e o BOTOX ® não ser mais eficiente, mas isso ocorre em pequena porcentagem de casos. O que ocorre é que alguns pacientes, desenvolvem defesa imunológica ao BOTOX ® , é como se estivesse sido vacinado, e o BOTOX ® não é mais eficiente. Isso ocorre raramente , em muito pouco pacientes e atualmente já está disponível nos EUA  a Toxina Tipo B - Myobloc® , para ser usada em possíveis pacientes resistentes. Esta toxina B , é foi desenvolvida com um grupo diferente de clostridium, e portanto tem propriedades diferentes. Se um paciente tiver a falta de sorte de ser resistente ao BOTOX ® , poderá ter uma grande  possibilidade de responder ao  Myobloc®.
Em alguns casos, o que não é muito raro, pode acontecer que um paciente que responda corretamente ao uso da Toxina Botulínica, em uma determinada aplicação, obtenha uma menor resposta. Isso pode ocorrer pelo efeito vacina, como já dissemos, mas pode ser por alguma outra causa técnica, como uma inativação inadvertida da Toxina. O BOTOX ® é muito lábil, se inativando facilmente,  a simples colocação na seringa, se não for cuidadosa, pode inativar o produto. O transporte, armazenamento e diluição também podem desativar a Toxina. Assim é que se o BOTOX ® não foi eficiente em uma aplicação, deve ser repetido e só então se for novamente ineficiente , atribuir o fato ao “efeito vacina”
A Toxina é liberada pelo FDA ( controle de medicamentos) americano, e pelo Ministério da Saúde Brasileiro, como bloqueador muscular e usado por médicos treinados não apresenta complicações sérias. Pode ser utilizado associadamente  e a outras técnicas.
É importante , escolher médicos que sejam treinados na técnica de aplicação do  BOTOX ® . A Clínica Naturale  foi uma das primeira clínicas a utilizar a toxina botulínica no Brasil e já realizou centenas  de tratamentos. Seus médicos realizam pesquisas e proferem conferências sobre o assunto.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

COMO FAZER CHAPINHA CORRETAMENTE???? E TIPOS DE CHAPINHAS...



Como fazer chapa corretamente?

Pra quem não gosta de seus cabelos enrolados e prefere ficar com eles mais lisos e sedosos, existem várias formas de arrumá-los para isso. A escova e a chapinha são uma delas. A escova alisa seus cabelos de uma maneira natural, na qual não precisa de tecnologia alguma para seus cabelos ficarem completamente lisos. È claro que logo após um tempo, seus cabelos começam a ficar metade lisos e metade normais. Já a chapinha, é uma forma de melhor alisar e manter seus cabelos pelo menos três dias completamente lisos sem embaraço.
Para fazer uma chapinha bem feita, basta lavar seu cabelo e secá-lo normalmente, mais não muito, e com ele úmido, passar uma escova de leve para alisar as raízes. Logo depois, com ele ainda um pouco úmido nas pontas, passar a chapinha pelo menos três vezes no mesmo lugar, para alisá-lo e deixa-lo brilhante e sedoso. Logo depois, aproveite seu visual moderno feito através tecnologia.

Tipos de chapinha...

1. Chapinha Com Íons Ativos (Chapa Red Íon da Taiff): esta é indicada para quem tem o cabelo com muitos fios arrepiados (frizz), porque os íons liberado por ela acaba com eles.

2. Chapinha de Cerâmica (Chapa Cerâmica da Taiff): esta tem eficiência no quesito praticidade. Por manter a temperatura da prancha estável, ela faz com que você passe menos vezes a chapinha no cabelo e tenha um resultado tão bom quanto as demais.

3. Chapinha de Titânio (Chapa Unique Titanium da Taiff): ela mantém a temperatura por mais tempo, deslizando facilmente; é recomendada para cabelos cacheados.

4. Chapinha de Onda Infra Vermelha (Prancha Infrared da Gama Italy): aumenta o brilho, fechando a cutícula.

5. Chapinha Larga e com Pente (Prancha Classic HP da Gama Italy): é indicada para quem tem cabelos mais longos e quem tem muito cabelo, por ser maior.

6. Chapinha Estreita (Prancha Mini Iron da Gama Italy): é indicada para cabelos menores, franjas e áreas perto da raíz e das orelhas, esta é mais compacta, mas bastante eficiente também.

TRANÇA EMBUTIDA.


1º passo: fazer uma escova para que os fios do cabelo não fiquem arrepiados

2º passo: dividir a franja em três mechas

3º passo: iniciar o trançado com as três mechas

4º passo: Depois de feitos três gomos da trança com os fios da franja, puxe alguns fios do cabelo e os una a uma mecha por vez em cada trançado

5º passo: a trança continua, sempre puxando os fios do cabelo e os unindo a uma mecha em cada trançado

6º passo: unir todos os fios do cabelo ao trançado

7º passo: prender a trança com um elástico

Este é o resultado do penteado...



Uma opção é preencher o espaço abaixo do trançado da franja com fios sintéticos para criar um volume no topete

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

ALGUÉM CONHECE MARY KAY????????

 EI... PSIU! É VC AI MULHER LINDA, VAIDOSA E QUE  AMA MAQUIAGEM!!!!!!!!!!!!!!!!


 CONHEÇAM........................
 Mary Kay... é uma empresa de produtos importados que surgiu nos Estados Unidos da América (U.S.A), e a criadora desses produtos maravilhosos é Mary Kay Ashy, que queria a independência financeira das mulheres!
E eu... CAMILA TEMPORINI virei Consultora Mary Kay e estou vend endo os produtos, é uma linha completa de produtos para cuidados da pele e maquiagem, seguindo com frangrâncias maravilhos femininas e masculinas como água de colônia e eua de parfum (perfume).
E o melhor PRODUTOS IMPORTADOS COM PREÇOS DE NACIONAIS... e o melhor!!!!.... DIVIDO EM 3 VEZES SEM JUROS!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Se vc não conhece e se interessa OFEREÇO UMA SESSÃO TOTALMENTE GRATIS DE CUIDADO COM A PELE E MAQUIAGEM!
VENHAM CONFERIR ESSA MARAVILHA..........................E SE VC SE INTERESSOU ME DEIXE UM COMENTÁRIO!!!!




VALE A PENA E TENHO CTZ ABSOLUTA QUE VC VAI AMAAAAAAAAAAAAA........

E PARA VC QUE NAO SAB SE MAQUIAR OU TEM DUVIDAS NA HORA DA PRÁTICA.... EU MESMA ESTOU DANDO UM CURSO DE MAQUIAGEM... MAIS DETALHES... ENTRE EM CONTATO CMG E EXPLICAREI TD CERTINHO...





                                                                                       ATÉ A PRÓXIMA.


























PERCAM PESO DANÇANDO... AMOOO ESSE EXERCÍCIO!!!!!

Homens e principalmente as mulheres sempre desejam perder alguns quilinhos adquiridos nos finais de semana, festa de final de ano, aniversários, enfim, muitas pessoas nunca estão satisfeitas com o seu peso ao sempre procuram uma maneira para eliminá-los. Mas quando se fala em perder peso a primeira imagem que passa na cabeça são treinos pesados em academias, dietas rigorosas, corrida, entre diversos exercícios que muitas vezes não gostamos de praticar. Sabia que é possível perder peso dançando, que é algo muita agradável para diversas pessoas, ou seja, dançar. A dançar também é um grande aliado nessa luta para a perda de peso, fazendo com que possamos perder muitas calorias por hora, existe diversos tipos de danças e cada uma delas gasta um teor de calorias. Veja abaixo diversas danças escolha a que mais combine com você, porque ela pode ser grande aliada para a perda de peso além da auto-estima que elas nos oferecem.

- O Samba, 441 calorias por hora: Ritmo com espírito brasileiro que impera todas as épocas do ano principalmente em fevereiro.


- A Salsa, uma das danças com maior público praticante no mundo todo, de origem cubana praticando esta dança é possível perder 426 calorias por hora.

- O Zouk, sensual e lento, com semelhanças da lambada e podemos perder até 411 calorias por hora


-O Forró, o famoso xote nordestino é possível perder até 401 calorias por hora

-O Axé, até 400 calorias por hora além de proporcionar resistência física.

- O Tango dança argentina que mistura equilíbrio e postura, até 368 calorias por hora.


- Balé clássico, 336 calorias por hora, proporcionando também flexibilidade, agilidade e coordenação motora, resulta em músculos fortalecidos.


- Dança do ventre, seus movimentos delicados ajuda desenvolver feminilidade além de perder 300 calorias por hora.


- Dança de balada, 350 calorias por hora, pois a empolgação faz com que perca muitas calorias sem ter consciência, se manter hidratado é muito importante.


A dança é indicado para todas as idades, porque traz diversos benefícios para a saúde e também para a estética. Caso tem problemas de saúde consulte um médico antes de começar a praticar é essencial. Além de perder peso a dança aumenta a auto-estima diminuindo a timidez e fazendo com que se torne uma pessoa mais alegre e comunicativa.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

APRENDA FAZER BABY LISS... EFEITO ONDULADO OU CACHEADO!

Baby Liss efeito ONDULADO...


1° Passo: Para fazer é só secar o cabelo naturalmente, se você tiver ele liso ou ondulado, só tome mais cuidado de fazer uma escova na raiz, para não ficar com muito frizz.

2° Passo: Depois comece a fazer o baby liss na parte de baixo, perto da nuca! Prenda todo o cabelo, deixando a parte de traz solta e pegue uma mecha bem fininha, passe um ativador térmico, ou mesmo um pouco de spray na mecha e faça o baby liss. Enrole ele até quase a raiz, mas cuidado para não se queimar!! Deixa por uns 20 segundos e solte!!!

3° Passo: Depois de feito o rolinho, você pode prendê-lo com um grampo, enrolado, perto da raiz do cabelo. Assim, você se certifica de que vai ficar enrolado mesmo!!!

4° Passo: Faça isso no cabelo todo, por mechas.

5° Passo: Na hora de ir embora, solte os grampos e apenas, de leve com dedos, de uma soltada nos cachos, mas não muito, porque o legal é esse marcado mesmo!!! Dica: esse cabelo demora e bastante para ser feito, então para ele ficar legal, comece bem antes do horário que tenha que estar pronta!

Baby Liss efeito CACHEADO...

1- Lave os cabelos com xampu neutro e passe bem pouco condicionador e só na região das pontas.

2- Seque um pouco os fios com a toalha e coloque na mão um pouco (o equivalente a uma ou duas moedas de um real, dependendo do comprimento do seu cabelo) de leave-in – ou spray - modelador termoativado. Esfregue uma mão na outra e distribua igualmente pelos fios. Esse produto vai potencializar a formação de ondas, cachos e volume.

3- Se a sua raiz for muito escorrida, borrife um pouco de spray de volume na raiz e dê uma espalhada pelos fios com a ponta dos dedos.

4- Seque o cabelo como de costume, fazendo uma leve escovação.

5- Quando os fios já estiverem completamente secos, pegue um baby liss de diâmetro médio – para fazer os cachos parecerem mais naturais – e faça em todas as mechas. Para isso, comece dividindo seu cabelo em partes e passe spray fixador também termoativado (que modela o cabelo com a temperatura alta) em cada mecha antes de fazer o baby liss.

6- Assim que você fizer o cacho, enrole-o no seu dedo, levando-o até a raiz. Depois prenda essa mecha enroladinha com um grampo de farmácia. Repita o processo em todos os cachos, conforme eles forem sendo formados.

7- Passe novamente o secador com temperatura alta para assegurar a modelagem dos cachos. Faça por cinco minutos e espere meia hora antes de tirar os grampinhos. Quando soltar os fios, passe os dedos nos cabelos para obter um aspecto mais natural.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

ELIMINAR MARCAS DE EXPRESSÃO...


Alegria, espanto, surpresa, raiva, preocupação, tristeza, tensão. Em todo momento expressamos emoções que, com o tempo, ficam estampadas no nosso rosto com as linhas de expressão e rugas. Mas elas podem ser apagadas ou suavizadas.
Para expressar os mais diferentes sentimentos e estados de espírito, dizem os especialistas, a pessoa contrai a musculatura facial cerca de 15 mil vezes por dia. Com tudo isso, não é de se admirar que, com o passar dos anos, as linhas de expressão marquem a face. "A precocidade e a intensidade dessas linhas são determinadas por fatores genéticos.
E as rugas são mesmo implacáveis. Embora algumas pessoas tenham menor tendência do que outras, ninguém escapa delas. "Elas ficam mais evidentes à medida em que envelhecemos, porque ocorre uma perda de substâncias que retêm a água nos tecidos, como o ácido hialurônico.

Muito além da genética

O envelhecimento natural da pele começa por volta dos 20 anos de idade o que, conseqüentemente, acentua as rugas. "É quando a produção celular inicia seu declínio, os mecanismos de defesa do organismo se tornam mais lentos e se acentua a mímica facial. Para completar, cigarro, poluição, dieta alimentar desbalanceada e excesso de sol aceleram esse processo e acentuam as linhas de expressão.
Outro fator que contribui para o aparecimento das temíveis marcas do tempo é o estresse. A pele é o maior órgão do sistema imunológico e nervoso do corpo. Se a pessoa está irritada, tensa e sem dormir direito, ocorre uma liberação maior de hormônios que chegam a todas as células do organismo e isso é visível no aspecto da pele.
As rugas de expressão aparecem no meio da testa, ao redor dos olhos, das narinas até o canto dos lábios, nos cantinhos da boca, no lábio superior e ao redor dos lábios (especialmente em fumantes). Quando são visíveis mesmo com o rosto em repouso, podem dar a impressão de que a pessoa está cansada ou brava, revelando uma emoção que ela não está sentindo. E para reverter tudo isso, a solução está em tratamentos estéticos potentes. Conheça o que existe e veja do que eles são capazes.

Borracha nelas

Há basicamente dois métodos não-cirúrgicos para suavizar as linhas de expressão. As técnicas não têm o objetivo de paralisar a expressão facial, mas tornar as rugas mais suaves quando o rosto está em repouso. Toxina Botulínica
Ao ser injetada, bloqueia a transmissão do neurotransmissor acetilcolina nos nervos, fazendo com que a musculatura relaxe e perca a capacidade de se contrair. Isso diminui a formação das rugas durante as expressões faciais.
"A ação da toxina botulínica é progressiva e seu efeito final aparece somente depois de duas semanas. É muito comum pessoas desavisadas ou impacientes procurarem outro profissional para refazer a aplicação em menos de três semanas, achando que o tratamento não fez efeito. "Isso é perigoso, porque o excesso pode provocar assimetrias ou fazer as pálpebras ficarem caídas, conforme o local de aplicação", alerta a profissional.
Então, é preciso um pouco de paciência para curtir os resultados. O ideal é refazer as aplicações a cada oito meses, tempo que dura a ação da substância nos músculos. Após o uso de um anestésico tópico, a toxina é aplicada (com uma agulha muito fina) na testa, entre as sobrancelhas, no cantinho dos olhos e embaixo do queixo pra diminuir o efeito de boca caída. Caso a agulha atinja um vaso, haverá um pequeno derramamento de sangue, responsável pela mancha arroxeada na área, que dura, no máximo, três semanas. Também é possível que o local fique ligeiramente inchado e vermelho por alguns dias, o que pode ser facilmente disfarçado com maquiagem. Cada ampola custa, em média, R$ 2 mil.

Tome cuidados antes e depois de realizar os procedimentos

» Para evitar o risco de alergias, é recomendável fazer um teste cutâneo antes de qualquer um dos procedimentos. Para evitar sangramentos, nas 24 horas anteriores, não tome medicamentos à base de ácido acetil salicílico ou anticoagulantes.

» Evite também a exposição solar direta uma semana antes e depois. Além disso, faça uma boa hidratação caso a pele esteja muito castigada pelo sol.

» Para prolongar os efeitos das técnicas, basta manter os cuidados diários com a cútis. Pela manhã, use hidratantes que retenham a umidade, à base de ácido hialurônico, associado a um protetor solar.

» "No período noturno, quando a pele tem maior poder regenerativo, use produtos com ativos biotecnológicos específicos ao seu tipo de pele e à sua idade.

Substâncias Preenchedoras

Como o nome sugere, essa técnica preenche as depressões formadas pelas rugas de expressão, minimizando sua profundidade. Existem várias substâncias e cerca de 27 fabricantes no mercado. Elas podem ser reabsorvíveis, e aí o efeito é temporário, ou não-absorvíveis, com efeito permanente. Mas todas permanecem estáveis no lugar injetado, sem risco de esparramarem pela região. "As mais usadas, como o ácido hialurônico, a gordura humana e o PPMA (polimetilmetacrilato), possuem margem de segurança muito grande, com risco de reação próximo a zero.
Os preenchedores são fabricados em gel de variadas concentrações e espessuras, de forma a dar um acabamento perfeito tanto em rugas finas como nas mais acentuadas, sem o risco de deformar o rosto quando bem aplicadas. A sessão, que dura no máximo 40 minutos, é feita com agulhas finas, sempre depois do uso de anestésico tópico.
A substância mais usada no mundo todo é o ácido hialurônico, cujo efeito dura de oito meses a um ano. É ideal para sulcos nasogenianos (bigode chinês), linhas no canto ou ao redor dos lábios e pés-de-galinha. O PMMA e o silicone não são reabsorvidos pelo organismo e, portanto, têm efeito permanente. O procedimento com essas substâncias exige muita experiência, já que erros de aplicação dificilmente podem ser corrigidos. São indicados para aumentar o volume da maçã do rosto, remodelar o contorno da mandíbula e para o preenchimento de rugas profundas.
A gordura da própria paciente também pode ser usada, mas só é indicada se a pessoa fizer uma lipoaspiração. O efeito dura cerca de um ano. Os preenchimentos são desaconselhados durante a gestação e para pessoas com problemas de pele. O preço médio do tratamento varia de R$ 1,5 mil a R$ 2 mil.

Eterna preocupação com a aparência

A preocupação com a imagem e o desespero com o aparecimento de rugas não são privilégios das mulheres modernas. Desde que o homem pisou no mundo, representantes da ala feminina buscam alternativas para adiar o inevitável: o envelhecimento cutâneo. Veja o que já fizeram (algumas loucuras e outras que deram certo) para combater as rugas.

» 3000 a.C: a primeira ação de combate ao envelhecimento que se tem conhecimento é uma receita com ácido encontrada em um texto médico egípcio. O título dizia "Para transformar um homem velho em jovem".

» 1600 a.C: A imperatriz da Dinastia Qing, da China, ingeria e aplicava sobre o rosto pó de pérola, porque acreditava que desintoxicava o corpo e removia sinais da idade.

» 1000 a.C: surge a primeira máscara facial. Os egípcios aplicavam uma mistura de incenso, cera, óleo de oliva, ervas e leite por seis dias.

» 100 a.C: Cleópatra toma seu famoso banho de leite em busca de uma pele mais macia.

» 1880: retirar camadas danificadas da pele se tornou popular nos Estados Unidos e as mulheres faziam isso como um "peeling" de fenol. A ação resultava, muitas vezes, em inflamações e feridas.

» 1934: cientistas encontraram nos olhos da vaca uma substância que viraria a vedete dos tratamentos antiidade: o ácido hialurônico.

» 1974: os dermatologistas Eugene Van Scott e Ruey Yu descobrem os alfa hidroxiácidos para suavizar as linhas de expressão.

» 1980: surge o primeiro protetor solar para proteger a pele dos raios UVA e UVB.

» 1981: o FDA (Food and Drugs Administration) aprova a primeira substância injetável, à base do colágeno da pata de vaca, para preencher linhas de expressão.

» 1986: o dermatologista Albert Kligman, criador do creme à base de vitamina A para tratar acne, 19 anos antes, descobre que o produto também combate as rugas.

» 1990: surge o primeiro laser de gás carbônico.

» 1993: a vitamina C vira a vedete nos cosméticos antienvelhecimento pela sua ação antioxidante. Nesse mesmo ano, a marca Clinique lança um creme à base de ácido salicílico, uma substância que faz uma suave exfoliação.

» 1997: surge a microdermoabrasão com micro cristais de coríndon.

» 2002: a toxina botulínica é aprovada pelo FDA para uso cosmético.

» 2005: surge o ativo Idebenona, um potente antioxidante, no creme Prevage, da Elizabeth Arden.

» 2007: descobre-se que o extrato da semente de café é um poderoso antioxidante.