terça-feira, 4 de outubro de 2011

A HISTÓRIA DO NOSSO AMIGO JEANS....


Por volta do ano de 1850, auge da corrida do ouro e conquista do oeste americano, vários mercadores aproveitavam o trabalho nas minas e de exploração, como ferramentas, mantimentos, roupas e lonas.
Entretanto, o mercado para este tipo de produto estava extremamente saturado, pela oferta de lonas por praticamente todos os mercadores.
Com um grande estoque de lonas e sem conseguir mercado para as mesmas, Strauss passou a procurar outra aplicação para o produto. Ele observou que devido a grande exigência física no trabalho das minas, os mineradores tinham que substituir freqüentemente as roupas utilizadas, o que levava-os a um grande gasto.
A fim de realizar uma experiência, Levi Strauss confeccionou duas ou três peças reforçadas com a lona que possuía, disponibilizou-as aos mineradores e o sucesso foi imediato. Devido a alta resistência das peças, as mesmas não se estragavam com facilidade e proporcionavam uma durabilidade muito maior.
Estava criado o jeanswear, o estilo reforçado de confecção, o qual foi originalmente destinado a roupas de trabalho.
A partir de então, cada vez mais os trabalhadores utilizavam o jeans para exercer suas tarefas mais árduas e de exigência física. Entretanto, o jeans só passou a ser utilizado no dia-a-dia, já no século XX.
Com o surgimento no cinema, encabeçados por James Dean e Marlon Brando, a roupa começou a associar-se ao conceito de juventude rebelde conquistando este público.
A partir daí, o jeans só chegou a conquistar o restante da população após a proliferação social do seu conceito como roupa despojada e do cotidiano, sem perder seu charme e elegância. Consagravam-se os gigantes do Jeans, como Levi's, Lee e Mustang.
O primeiro estilista a colocar o jeans na passarela foi Calvin Klein, já na década de 70, causando choque e indignação aos mais conservadores. Esta atitude, no entanto, foi logo seguida pelos demais e o jeans definitivamente conquistou seu espaço na sociedade.
Observa-se uma proliferação cada vez maior do conceito jeanswear em se vestir, devido principalmente a comodidade e praticidade, aliadas a fácil manutenção numa época em que estamos cada vez mais sem tempo livre e qualquer facilidade proporcionada torna-se fundamental.
Percebe-se também a introdução e continuidade do jeans nos ambientes de trabalho mais formais, em escritórios, como grandes empresas e instituições financeiras, principalmente após a instituição da sexta-feira como o "Casual Day" e muitas vezes a abolição total da obrigatoriedade do uso de terno e gravata.

História do Jeans



A história da fantástica aventura do jeans começou em Nimes, na França, onde foi fabricado pela, primeira vez. No entanto, foi a indústria têxtil de Maryland, na Nova Inglaterra, que popularizou, em 1792, o uso desse tecido de algodão sarjado, que chamaram de denim por ser fabricado com as mesmas características do pano que se fazia em Nimes. Por ser um tecido q ue não merecia grandes cuidados e era durável, no início ele era destinado a roupas para o trabalho no campo e também para os mineiros de ouro na Califórnia. O jeans só se tornaria mais macio muito tempo depois, quando começou a ser lavado com pedras antes de ser posto à venda.
Esse jeans mais macio era produzido por um alfaiate da Califórnia, que fazia calças para mineiros, e que, mais tarde, se associou à Levi-Strauss. Utilizava-se o tecido, vindo de Maryland, e geralmente na cor marrom, para cobrir carroças. Quando a venda de tecido para essa finalidade caiu, ele passou a ser utilizado na fabricação de calças, em uma modelagem resistente e própria para o trabalho das minas. Depois, ao ser vendido em larga escala, o jeans (já tingido de azul - na verdade um tom verde, que com o tempo e a luz, ainda na tecelagem, vai se transformando no indigo blue) se tornaria o elemento principal de uma verdadeira revolução no modo de vestir.
Pode-se dizer que as atuais calças em jeans têm o mesmo estilo daquelas que fizeram sucesso com os mineiros, depois com todos os trabalhadores americanos, e, mais tarde, com os hippies, que as utilizaram como símbolo de rebeldia contra as roupas convencionais. Assim, o jeans tornou-se um tipo de moda nascida não pela imaginação dos estilistas, vinda de cima para baixo, mas de baixo para cima, acabando por tonar-se um clássico da roupa.
Nomes da alta costura, como Jacques Fath, Pierre Cardin, Givenchy Pierre Balmain, e ate o muito esnobe Van Cleef Arpels, acabaram por ligar suas etiquetas à trajetória do jeans como moda. Ele tornou-se um fenômeno bastante singular. Usado em todos os continentes por trabalhadores do campo e da cidade, foi adotado tanto pelos ricos quanto pelos pobres, curiosamente sempre conservando as características originais das primeiras calças feitas por Levi-Strauss. Popularizado no cinema por astros como Marlon Brando e James Dean, o jeans passou a ser o símbolo de toda a geração que ligava rebeldia à liberdade (ou comodidade).
No início, foram os jovens que o usaram com entusiasmo, fugindo das roupas convencionais, na década de 40. Estes, quando adultos, nos anos 50, adotaram o jeans também como estilo casual, usando-o com camisa social, gravata e blazer. O antigo modelo 501 da Levi-Strauss, com rebites e botões de metal, é até hoje o mesmo, inspirando o estilista americano Calvin Klein quando lançou a sua marca. A propaganda de Klein, na época, tornou-se famosa. Ele colocou Brooke Shields, então a ninfeta do momento, num imenso outdoor em plena Times Square, Nova York, declarando: "Entre eu e o jeans não existe mais nada". Pode-se dizer que também há uma grande intimidade entre o jeans e o espírito da própria sociedade contemporânea.
Verdadeira origem do estilo casual, as roupas de jeans aguçaram a criatividade e determinaram uma maneira de vestir. O casual avançou tanto que os estilistas perceberam a necessidade de introduzir também mudanças na moda clássica, tornando-a mais moderna. Houve também resistência ao jeans, e muitos costureiros decretaram que em pouco tempo os homens também usariam saias. Ou se vestiriam de maneira futurista, como os astronautas. Nada disso aconteceu, mas descobriram-se novos tecidos, proporções e cortes que tornaram as roupas cada vez mais perfeitas. A indústria da moda tornou-se gigantesca e democrática para abrigar várias tendências de estilo. E o jeans foi incorporado a esse espírito.
Trata-se de um caso único na história da roupa - um artigo que se tornou popularíssimo, mas que também pode ser usado por gente bem-vestida, e que ganhou incrível versatilidade. jeans pode ser adequado tanto para um jogo de futebol quanto para uma festa; em ambos os casos, dependendo da combinação do conjunto de peças, pode-se estar elegante. Vai bem com uma simples camiseta branca, num estilo mais descontraído, e casa igualmente bem com um blazer, numa versão elegante da esportividade. Manter um jeans no armário, em uma de suas várias formas - calças, camisas, jaquetas e até coletes - é sempre recomendável.
Eis aqui algumas combinações que vão muito bem:
Camisa jeans com calça cáqui
Calça jeans com qualquer tipo de camisa - da camiseta branca às camisas estampadas, com o cuidado de combinar as cores de meias, cinto e sapatos
Calça do tipo esporte, especialmente em tons de bege, com jaqueta jeans. Ela acrescenta ao conjunto um ar descontraído.
O alemão Oscar Levi Strauss foi quem criou o jeans nos Estados Unidos no ano de 1853. Era a época da febre do ouro na Califórnia, e como os mineiros necessitavam de uma roupa resistente, Strauss inventou algumas calças de lona que tinham três bolsos que se prendiam com tiras. Foi patenteado em 1873. Seu invento foi aceito imediatamente, não só pelos mineiros, como também pelos agricultores, ferroviarios e os vaqueiros. Quando morreu, em 1902, Levi Strauss deixou uma fortuna de 1.600.000 dólares.

O jeans faz 150 anos


 
A moda é realmente o espelho da vida. O surgimento do jeans, por exemplo, é fruto da necessidade de diversificar os negócios.
No auge da corrida do ouro e conquista do oeste americano, por volta de 1850, muitos comerciantes aproveitavam para vender os produtos usados na mineração e exploração, como ferramentas, mantimentos, roupas e lonas.
A lona era o produto mais lucrativo e logo todos passaram a comercializá-la. Foi aí que Levi Strauss, um mercadante com um grande estoque de lonas,sem conseguir vendê-las procurou outra aplicação para o produto.
Ele observou que devido a grande exigência física no trabalho das minas, os mineradores tinham que substituir freqüentemente as roupas utilizadas, e isso lhes custava caro.
No início foi tudo uma experiência. Levi Strauss confeccionou duas ou três peças reforçadas com a lona que possuía, deu-as aos mineradores e o sucesso foi imediato. Altamente resistente, as peças não estragaram com facilidade.
Estava criado o jeanswear, o estilo reforçado de confecção, o qual foi originalmente destinado a roupas de trabalho.

A Origem da palavra jeans


 
A raiz da palavra jeans foi notada pela primeira vez em 1567 como Genoese ou Genes, um termo usado na descrição das calças dos marinheiros da cidade de Gênova/Itália. Os rebites de reforço foram patenteados em 1873 por Levi Strauss e Jacob Davis. Tachinhas de cobre foram utilizadas para dar uma maior resistência aos bolsos que não estavam resistindo ao peso colocados neles. Os pontos críticos das calças foram reforçados, tornando-as mais duráveis.
A partir de então, cada vez mais os trabalhadores utilizavam o jeans para exercer suas tarefas mais árduas e de exigência física. Entretanto, o jeans só passou a ser utilizado no dia-a-dia, já no século XX.
Com o surgimento no cinema, encabeçado por James Dean e Marlon Brando, a roupa começou a associar-se ao conceito de juventude rebelde, conquistando este público.
Cawboys do asfalto com suas Harley-Davidsons aterrorizavam a Califórnia. Elvis Presley em 1957 já usava seu jeans, e desde então rock e jeans são inseparáveis.
Novas modelos como Marilyn Monroe e Jayne Mansfield também usavam jeans apertado para mostrar como uma trabalhadora tradicional poderia ser sexy.
Há o aparecimento do movimento hippie e eles adoravam o jeans, pois não era caro e era funcional. Jaquetas e calças jeans viraram febre para uma juventude independente que se reunia e celebrava seu estilo de vida em festivais de rock como

Woodstock e Monterrey .


 
O jeans só chegou a conquistar o restante da população após a proliferação social do seu conceito como roupa despojada e do cotidiano, sem perder seu charme e elegância. Consagravam-se os gigantes do Jeans, como Levi's, Lee e Mustang. Calvin Klein foi o primeiro estilista a colocar o jeans na passarela. Foi já na década de 70 e isso provocou os mais conservadores. Mesmo assim foi seguido pelos demais estilistas da época e o jeans definitivamente conquistou seu espaço na sociedade.
A comodidade e praticidade que o jeans proporciona, aliadas a sua fácil manutenção foram definitivos para sua fixação como vestuário básico. Numa época em que estamos cada vez mais sem tempo livre esses fatores são fundamentais.
Percebe-se também a introdução e continuidade do jeans nos ambientes de trabalho mais formais, em escritórios, grandes empresas e instituições financeiras, principalmente após a instituição da sexta-feira como o "Casual Day" e muitas vezes a abolição total da obrigatoriedade do uso de terno e gravata.
As várias modelagens do jeans

Tradicional



Cintura no lugar e pernas de corte afunilado. Já foi chamada de five pochets (cinco bolsos), três na frente e dois atrás, uma referência à pioneira 501 americana da Levi's. Por seu corte acompanhar as linhas do corpo, costuma vestir bem a maioria das pessoas.

Antifit



 Modelagem da 501, o primeiro modelo da Levi's.Tem botões ou zíper, adaptada a silhueta do consumidor brasileiro, com cintura baixa, quadril desestruturado e corte reto nas pernas. Como o nome diz, não é um jeans de caimento perfeito; fica com pequenas sobras no quadril e cavalo.Tem pontos a favor: o conforto e o estilo.

Cut Boot (Corte para botas)


 
Uma variação do antifit, tem a perna um pouco mais larga do joelho para baixo, para facilitar o uso de botas para dentro da calça.

Semibaggy


 
Por ter cintura no lugar, quadril largo e corte da perna ligeiramente afunilado, é o modelo mais adequado ao tipo físico da brasileira, de cintura fina e quadril largo.
Tigh Fit ou Slim Fit (caimento justo, apertado)
Com cintura baixa, tipo Saint-Tropez, marca bem os quadris e tem as pernas justas, com corte afunilado ou reto.

Cigarrete



Modelagem ajustada ao contorno do corpo, pernas justas e cintura baixa.Algumas versões usam a mistura de jeans com lycra. O resultado é uma calça ainda mais agarrada.

Oversized (tamanho exagerado)



É o jeans bem folgado.Suas formas amplas não favorecem as mais baixas (achatam a silhueta) nem as gordinhas (parecem ainda mais gordas). Base extra dimensionada de cintura larga, quadril desestruturado e pernas amplas.
Qualquer que seja o modelo, o jeans é associado a trajes informais e é a vestimenta com poder de unificação social, pois independente da raça ou classe social, todos usam jeans.

Levi Strauss Levi Strauss o criador do jeans



Por volta de 1850, auge da corrida do ouro e conquista do oeste norte-americano, vários mercadores aproveitaram o trabalho nas minas e de exploração para vendas de ferramentas, mantimentos, roupas e lonas. Devido a este excesso de oferta, o mercado ficou saturado. Com um grande estoque de lonas e sem conseguir mercado para as mesmas, Levi Strauss passou a procurar outra aplicação para o produto. Ele observou que devido à grande exigência física no trabalho das minas, os mineradores tinham que substituir freqüentemente as roupas utilizadas, o que os levava a um grande gasto. A fim de realizar uma experiência, Strauss confeccionou duas ou três peças reforçadas com a lona que possuía e disponibilizou-as aos mineradores. O sucesso foi imediato. Sendo altamente resistentes, as roupas não se estragavam com facilidade e proporcionavam uma durabilidade muito maior.
Estava criado o jeanswear.
Forte e durável, esse tipo de roupa firmou-se como indumentária de trabalho, conquistando mais e mais consumidores, que a utilizavam para exercer suas tarefas mais árduas e de exigência física.
Em 1872, afinal, Levi Strauss registrou a patente de sua invenção. Mas ainda faltava o alfaiate Jacob Davis, um personagem fundamental para a história dos jeans, a quem Strauss se associou, e com quem criou o modelo básico de calça que conhecemos hoje, justo, com cinco bolsos e rebites de metal nos pontos de maior tensão.
Após a proliferação social do seu conceito como roupa despojada e do cotidiano, o jeans conquistou o restante da população sem perder seu charme e elegância. Consagravam-se, então, os "gigantes do Jeans", como: Levi's, Lee e Mustang.
Foi apenas no século XX, entretanto, que o jeans passou a ser utilizado diariamente, virando moda com a geração baby-boom, na década de 50 e 60.
O casual avançou tanto que os estilistas perceberam a necessidade de introduzir também mudanças na moda clássica, tornando-a mais moderna. O primeiro estilista a colocar o jeans na passarela foi Calvin Klein, já na década de 70, causando choque e indignação aos mais conservadores. Esta atitude, no entanto, foi logo seguida por outros nomes da alta costura como Jacques Fath, Pierre Cardin, Givenchy, Pierre Balmain e Van Cleef Arpels, os quais acabaram por ligar suas etiquetas à trajetória do jeans como moda, tornando-o um fenômeno bastante singular e conquistando seu espaço na sociedade.
Da versão mais popular à que traz a assinatura do estilista mais famoso, o que muda é a qualidade, jamais seus múltiplos significados.
E são justamente esses significados que compõem a base da longevidade e da fama do jeans. Não importa o que seja, mas o que quer dizer. Popularizado no cinema por astros como Marlon Brando e James Dean, o jeans passou a ser o símbolo de toda a geração que ligava rebeldia à liberdade. Com Madonna, era símbolo de sensualidade. Foi também com jeans que os hippies dos anos 60 e 70 pediram paz e amor. E, uma década mais tarde, ainda vestindo jeans, os yuppies fizeram fortuna em Wall Street.
O que se nota é uma crescente proliferação do conceito jeanswear em se vestir, principalmente graças à comodidade e à praticidade, aliadas a fácil manutenção, numa época em que estamos cada vez mais sem tempo livre e que qualquer facilidade proporcionada torna-se fundamental.
Assim, o jeans, hoje com vários modelos (justos, baggys, saint tropez, boca-de-sino, rasgados, bordados, capris, etc), modelagens e lavagens, tornou-se um tipo de moda nascida não pela imaginação dos estilistas, vinda de cima para baixo; mas de baixo para cima, acabando por se tornar um clássico da roupa.
Usado em todos os continentes por trabalhadores do campo e da cidade, foi adotado tanto por ricos quanto por pobres, curiosamente sempre conservando as características originais das primeiras calças feitas por Levi-Strauss.

O JEANS E AS GERAÇÕES


 
O jeans teve uma reputação rebelde, pois era utilizado por cawboys do asfalto com suas Harley-Davidsons,que aterrorizavam a Califórnia. Elvis Presley em 1957 já usava seu jeans, e desde então rock e jeans são inseparáveis. Novas modelos como Marilyn Monroe e Jayne Mansfield também usavam jeans apertado para mostrar como uma trabalhadora tradicional poderia ser sexy. Há o aparecimento do movimento hippie e eles adoravam o jeans pois não era caro e era funcional. Jaquetas e calças jeans viraram febre para uma juventude independente que se reunia e celebrava seu estilo de vida em festivais de rock como Woodstock e Monterey .Desde sua invenção, o jeans á vestiu trabalhadores, cowboys e jovens rebeldes. Hoje é uma roupa universal, o uniforme do século XX.

Jeans de Luxo


 
O jeans está presente no guarda-roupa e no cotidiano de todos: ricos, pobres, crianças, adultos. Independentemente da classe social, raça, religião, o jeans é uma unanimidade! Vestiu mineiros, garimpeiros, trabalhadores do campo, cowboys, desbravadores, rebeldes dos anos 50, hippies, rockers, rappers, yuppies, grunges, clubbers, ravers, definindo o lifestyle de quase todas as décadas do século XX.
Considerado um dos objetos de moda mais democráticos, hoje, o jeans de marcas prestigiadas chega a preços exorbitantes, fazendo parte de numa nova categoria: a do jeans de luxo.
O jeans tem sua origem no oeste americano, por volta de 1850, quando o alemão Levi Strauss aproveita a “febre do ouro” para trabalhar como mascate, vendendo aos garimpeiros lona para tendas. Num mercado já saturado desse tecido, os mineiros precisavam mesmo era de uma roupa resistente para um trabalho pesado. Eis que Levi Strauss encontra a verdadeira mina de ouro. Com ajuda de um alfaiate, ele construiu uma calça com a mesma modelagem daquelas usadas pelos marinheiros de Gênova, na Itália. Surgia, então, o jeans, que vem da grafia francesa da cidade italiana (Gênes).
Levi e seus irmãos, após fundarem a empresa devido ao sucesso do jeans – Levi Strauss & Co – passaram a substituir o tecido inicialmente usado, por um de algodão mais puro, macio e tinto em índigo, fabricado na cidade de Nîmes, na França. Devido à pronúncia francesa da expressão “de Nîmes”, esse tecido ficou conhecido então como denim.
Neste período surgiu a famosa e mais vendida calça: a 501, número do lote do tecido que foi fabricado o primeiro exemplar. Nos anos 90, o jeans subiu às passarelas reinventado e mais elaborado. Vêm rasgados, lixados, estonados, envelhecidos, remodelados, desconstruídos, decorados com brocados, penas, rendas, peles, penduricalhos... O resultado é um jeans ousado inusitado e tecnológico. Dependendo do acabamento, uma calça jeans pode chegar a US$ 1.000, ou levar mais de doze horas no processo de envelhecimento.
Essas calças ganharam categoria de jeans de luxo; fazem parte do desejo de consumo de muitos; e são objeto de coleção para os mais aficionados (e endinheirados!).
Marcas como Diesel, Seven, Chip & Pepper, Yanuk, Paper Denim & Cloth, Miss Sixty, Replay, entre outras, viraram mania (veja também a coluna de Ellen Baraldi sobre a Jeans Hall).
Para adquirir um par de calças, basta desembolsar uma bagatela em torno de US$800 a US$1.500. Entre as tupiniquins Zoomp, Ellus, Forum, Iódice, Gang (febre entre as popuzudas e celebrities, como Britney Spears), os preços variam entre R$ 300 a R$3.000. Na coleção de inverno 2005 da Iódice que explorou os temas velocidade e os motoqueiros, foi desfilada uma calça com mais de 3.700 tachas aplicadas a mão e que estará disponível no mercado num limite de seis peças. O “investimento” na elaborada mão-de-obra e na super exclusividade oferecida é de (nada mais, nada menos que) R$ 3.200!
As joalherias que se cuidem, pois calças jeans viraram verdadeiras jóias do guarda-roupa!

Eterno Jeans


 
O jeans não tem fronteiras sociais. É usado por homens, mulheres, ricos, pobres, negros ,brancos. Mas como surgiu esta peça tão importante em nosso guarda-roupa?
O jeans surgiu no século XIX, em 1853, na época da febre do ouro nas minas da zona oeste dos Estados Unidos. Diante das queixas dos mineradores, que eram obrigados a substituir freqüentemente suas roupas devido ao desgaste, um jovem comerciante de San Francisco (Califórnia) chamado Levy Strauss teve a idéia de criar uma calça mais resistente para o trabalho nas minas de ouro.
Os primeiros jeans foram confeccionados com uma tela grossa utilizada em toldos para cobrir carroças. Logo a “tela” de lona foi substituída por uma sarja de algodão. Strauss incorporou rebites nas peças. Estava criado o jeans básico, para o uso no dia-a-dia!
A partir de então, cada vez mais os trabalhadores aderiram ao jeans para exercer suas tarefas mais árduas e de exigência física.
Entretanto, o jeans só passou a ser utilizado no dia-a-dia, em pleno século XX. Mas foi em 1935 que a Levi’s® criou as primeiras blue jeans especialmente para as mulheres. Na década de 50 as peças conquistaram definitivamente os Estados Unidos e, em 1961, foram expostas em Paris.
Na década de 70 Calvin Klein causou polêmica ao utilizar o jeans pela primeira vez em um desfile de moda. A partir daí o jeans conquistou o mundo e hoje é usado por pessoas de todas as idades e em todos os estilos. O jeans básico ou até mesmo com aplicações de pedrarias, cristais, bordados e rendas, cai bem em qualquer situação, sem contar que combina com tudo.

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